Gleisi é alvo de novo ataque de fake news de bolsonaristas

A máquina de fake news de Jair Bolsonaro (PSL), mesmo depois da eleição, ainda está em plena atividade. A denúncia é da senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, alvo de novo ataque de cibercriminosos.

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De acordo com lLeisi, apoiadores de Jair Bolsonaro continuam espalhando nas redes sociais notícias falsas, as conhecidas “fake news”, e disparando toda sorte de maldades e de mentiras contra o Partido dos Trabalhadores (PT).

No mais novo ataque, o alvo é a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann. Em postagem caluniosa, perfis no Facebook reproduzem a versão de que a presidenta do PT teria questionado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a intenção de Bolsonaro de doar supostas sobras de sua campanha para o hospital de Juiz de Fora, MG, que teria lhe atendido durante a última campanha presidencial. Colocam até entre aspas trechos do tal documento.

“É de uma criatividade criminosa isso! Não existe qualquer documento ou expediente nesse sentido. Gleisi nunca se dirigiu ao TSE ou a qualquer outro órgão para tratar deste assunto. A notícia é falsa, mentirosa e visa afetar negativamente a imagem da senadora, liderança expressiva do seu Partido, alimentando ainda mais um ódio contra militantes e simpatizantes dos partidos de esquerda”, informa a assessoria de Gleisi.

Aliás, a própria intenção de Bolsonaro com relação ao tema reúne um misto de factoide, fisiologismo e jogada de marketing. Além da lei eleitoral definir claramente que as sobras de arrecadação de campanha eleitoral devam ser destinadas especificamente para atividades partidárias, não venceu ainda o prazo para as prestações de contas das campanhas, o que só acontecerá no dia 17 de novembro. Apenas depois disso é que o TSE conhecerá e poderá divulgar com transparência quais foram de fato as receitas e despesas das campanhas eleitorais em 2018.

Economia

As eleições deste ano entram para a história do Brasil como um dos episódios mais marcados por manipulações, mentiras, propagandas falsas e pela utilização de “caixa dois”, por parte da campanha que saiu vitoriosa das urnas, para propagar conteúdo difamatório e calunioso nas redes sociais. A parlamentar paranaense é uma das vozes que têm denunciado firmemente esses crimes contra a democracia.