Gleisi confirma radicalização do PT contra a retirada de direitos pelo governo Bolsonaro

A deputada Gleisi Hoffmann (PT) foi ungida para mais 4 anos na presidência do PT e, no 7º congresso nacional que irá reconduzi-la, apresentará um discurso mais radical do partido contra a retirada de direitos.

No início desta semana, em primeira mão, no Blog do Esmael, a dirigente petista fez autocrítica do período Joaquim Levy na economia e sinalizou que o partido daria uma guinada à esquerda, anti-bolsonaro, nas vésperas das eleições de 2020 e 2022.

O PT quer assumir a liderança da oposição à agenda neoliberal de Jair Bolsonaro e instigar o povo voltar às ruas. Segundo Gleisi, a intenção da legenda é realizar manifestações pacíficas e democráticas para que as pessoas deixem claro que não estão satisfeitas, a exemplo dos protestos que ocorrem no Chile e na Colômbia.

Gleisi Hoffmann denuncia que o governo Bolsonaro só terá exito pleno na agenda neoliberal com muita repressão ao povo, com autoritarismo, por isso tentou reinstalar o AI-5 por meio do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro.

O 7º congresso nacional do PT ocorrerá de hoje (22) a domingo (24), em São Paulo, com Lula livre.

O ex-presidente Lula foi solto há duas semanas depois de 580 dias como preso político na Polícia Federal de Curitiba.

Economia

Uma das prioridades do PT, agora, também é a luta pela anulação das sentenças contra Lula visando deixá-lo habilitado para a disputa presidencial de 2022.

LEIA TAMBÉM
Com Lula livre, PT realiza congresso sob o signo anti-Bolsonaro

Palocci desmoralizou delações de Moro e Deltan com fraude na Lava Jato

Amoêdo: Bolsonaro defende voto impresso, mas quer assinatura digital para formar partido