O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi comentou na noite desta quarta-feira (2) a operação da Polícia Federal que prendeu integrantes da Lava Jato.
Na manhã de hoje, a PF realizou a Operação Armadeira que prendeu 14 pessoas ligadas a Receita Federal que atuavam na força-tarefa do Rio.
“A prisão de Marco Aurélio Canal, supervisor da Equipe Especial de Programação da Lava-Jato, revelou uma organização criminosa na Receita Federal”, disse o ministro, que vê decadência no órgão.
Gilmar fez uma comparação do “antes” com o “agora”. Segundo ele, a Receita é uma das entidades mais honradas do país que já foi o chefiada por grandes nomes como Francisco Dornelles e Everardo Maciel.
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“A respeitabilidade da Receita Federal não pode e nem será atingida pela ação de transgressores isolados”, minimizou o ministro. “É o momento de se reinstitucionalizar a Administração Tributária, aprimorando-se os mecanismos de cooperação e combate ao crime a partir do inegociável respeito à lei”, orientou.
Na sessão desta tarde, no Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes enumerou os crimes cometidos pela Lava Jato. De acordo com ele, a força-tarefa utilizou a “tortura” como método nas delações.
A prisão de Marco Aurélio Canal, supervisor da Equipe Especial de Programação da Lava-Jato, revelou uma organização criminosa na Receita Federal. A RF é uma das entidades mais honradas do país, tendo sido chefiada por grandes nomes como Francisco Dornelles e Everardo Maciel.
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) October 3, 2019
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.