Gebran amplia pena de Lula para mais de 17 anos de prisão no caso do sítio de Atibaia

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), votou nesta quarta-feira (27) para aumentar a pena do ex-presidente Lula para 17 anos, um mês e 10 dias de prisão no caso do sítio de Atibaia.

Em fevereiro deste ano, a juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, havia condenado o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão.

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O sítio pertence a Fernando Bittar, amigo da família de Lula. Para Gebran, no entanto, “pouco importa a questão da propriedade do sítio de Atibaia”. “O fato é que o ex-presidente Lula usava o imóvel”, disse. O desembargador também pontuou que o processo tem farta documentação e que Lula “fazia e solicitava melhorias no sítio de Atibaia”.

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O desembargador disse ainda que houve dissimulação do real proprietário das reformas. “As obras foram feitas em benefício de Lula”, disse Gebran, citando que Bittar sabia que o ex-presidente não iria pagar pelas reformas.

Alvo de críticas pela defesa de Lula, a sentença de Hardt foi elogiada por Gebran, que disse que a juíza fez um “minucioso trabalho de análise” do caso. Mais cedo, ele também havia afastado a hipótese de anulação da sentença em razão do “Ctrl C e Ctrl V”.

A 8ª Turma do TRF-4 está reunida hoje em Porto Alegre para julgar o caso do sítio. Além do relator do processo, participam da análise os desembargadores Leandro Paulsen, revisor, e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente da Turma.

Com informações do Uol.