Fruet utiliza ‘teoria do bode’ para discutir reajuste na tarifa do ônibus

fruet_richa_tarifaA Prefeitura de Curitiba anuncia com antecedência de mais de três meses possível reajuste na tarifa do ônibus, que hoje custa R$ 2,70 aos usuários. A gestão do prefeito Gustavo Fruet (PDT) utiliza a ‘teoria do bode na sala’ para discutir esse assunto de suma importância aos curitibanos (tire o bode, e momentaneamente a sala vai nos parecer melhor).

A tarifa técnica, o valor que as empresas recebem pela passagem, é de R$ 3,18. A diferença entre a catraca e o que as empresas recebem são chamados de subsídios bancados pela Prefeitura e governo do estado.

Pois bem, Fruet esteve esta semana com o governador Beto Richa (PSDB) de quem está se reaproximando politicamente. Eles falaram da continuidade do subsídio. O pedetista saiu do encontro sinalizando reajuste para, logo na sequência, apresentar o tucano como o “salvador da pátria”. O script já é manjado, mas há que ainda cai nessa.

Nem o capitão do time de Fruet, o secretário Municipal de Governo Ricardo Mac Donald, em sua coluna no Blog do Esmael, nesta sexta-feira (7), leva a sério o “bode na sala” ao reabrir o papo de baixar a tarifa ao invés de aumentá-la (clique aqui).

A questão do município é outra. Fruet e Richa têm relações com o lernismo e, por consequência, com as empresas de ônibus. à‰ mais fácil o Saci-Pererê cruzar as pernas do que eles abandonarem esse modelo de transporte para adotar outro como o metrô, por exemplo.

O reajuste na tarifa de ônibus é pouco crível porque ainda estão bem vivas na cabeça do prefeito curitibano e do governador as manifestações de junho de 2013 que pediam, entre outras reivindicações, que se baixasse o preço do ônibus. Some-se a isso a “turma do amendoim”, no PT, que já anunciou combate ao reajuste pretendido pelo aliado (clique aqui para relembrar).

Economia

Resumo da ópera: a véspera eleitoral pode segurar o preço da tarifa.

Deixe um comentário