Fruet dá aviso prévio a petistas: ‘Reforma no secretariado em dezembro’

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Gustavo Fruet (PDT) acredita na recuperação de sua gestão que, segundo levantamento interno, do mês passado, 36% dos curitibanos a aprovavam. A pesquisa também aponta que 26% consideram o prefeito um cara “batuta”, ou seja, aprovam o desempenho pessoal do pedetista.

Sempre amparado em pesquisas de opinião, Fruet também faz um exercício de futurologia e aposta na “consolidação” da presidenta Dilma Rousseff (PT) no cargo. No entanto, ele não crê na recuperação do apoio popular à “aliada”. Em outras palavras, a petista seria um fardo a carregar nas eleições vindouras.

É dentro deste contexto que Gustavo Fruet maneja seu projeto de reeleição no ano que vem. A tendência é que ele dê “cartão vermelho” aos secretários e ocupantes de cargos vinculados ao PT. O aviso prévio já foi dado quando o prefeito estipulou dezembro como data-limite para a reforma do secretariado.

O primeiro petista de peso a deixar o governo municipal foi Adriano Massuda, da Saúde, que saiu antes que fosse defenestrado. O ex-secretário há meses vinha sendo fritado pela estrutura da Prefeitura. Sabendo disso, resolveu “demitir” Fruet pelos jornais.

Na cúpula do PT, trabalha-se com o cenário de rompimento da aliança na virada do ano. O partido deverá escolher a senadora Gleisi Hoffmann para a corrida, haja vista as dificuldades da atual vice-prefeita, Mirian Gonçalves, na disputa umbilical partidária.

Economia

O cálculo petista é mais ou menos esse: Gleisi disputa a Prefeitura de Curitiba, ajuda eleger bancada com até 6 vereadores, defende o partido de ataques no horário eleitoral do rádio e TV e torna-se importante eleitora no segundo turno.

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