Até dia 31 de março próximo, ao menos seis partidos políticos –PSB, PCdoB, PT, PSOL, Rede, PDT– sentarão à mesa para apresentar o que seria a “Geringonça” brasileira na disputa das eleições presidenciais de 2022.
Geringonça é nome da exitosa aliança de esquerda que governa Portugal desde 2015 e que retomou a economia naquele país.
Segundo documento obtido com exclusividade pelo Blog do Esmael, a “Geringonça” brasileira tem na linha de frente as seguintes lideranças e personalidades partidárias:
- Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB;
- Flávio Dino, governador do Maranhão pelo PCdoB;
- Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT;
- Guilherme Boulos, líder do MTST e ex-candidato do PSOL à Prefeitura de SP;
- Marina Silva, ex-ministra e dirigente do Rede;
- Carlos Lupi, presidente nacional do PDT; e
- Roberto Requião, ex-senador do MDB do Paraná.
A “Geringonça” verde-amarelo terá o pomposo nome de “Mesa Comum em Defesa da Democracia e da República” e a ideia, após seu lançamento, é ampliar para a participação de lideranças partidárias, intelectuais e do movimento social “visando apontar pontos comuns de unidade na luta para bloquear o fascismo, o negacionismo, a destruição da soberania nacional e a decomposição das
instituições do Estado de Direito no Brasil, protagonizados pelo Governo homicida de Jair Bolsonaro”.
A Geringonça brasileira terá cinco eixos principais de atuação:
1. Hora de basta a Bolsonaro;
2. Defesa da democracia, liberdades políticas e de imprensa;
3. Vacinação em massa;
4. Luta por ajuda emergencial na pandemia e contra o genocídio; e
5. Unidade da oposição democrática e progressista como opção ao fascismo.
Por fim, a “Geringonça” da Frente de Esquerda pretende se reunir a cada 20 dias e promover manifestações contra as políticas ambientais, sanitárias e econômicas do governo Bolsonaro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.