Fotos de eleitores! compradas em bancos de imagem causam polêmica nas campanhas de Richa e Gleisi

Algumas matérias na imprensa levantam polêmica sobre os eleitores! que aparecem em materiais de propaganda das campanhas de Beto Richa (PSDB) e Gleisi Hoffmann (PT), entre outras. à‰ que para economizar na produção, as agências usam fotos compradas em bancos de imagens, então o eleitor! é na realidade um modelo que pode figurar em qualquer anúncio mundo afora. Polêmica reforça a superficialidade e o papel da publicidade no debate eleitoral.
Algumas matérias na imprensa levantam polêmica sobre os eleitores! que aparecem em materiais de propaganda das campanhas de Beto Richa (PSDB) e Gleisi Hoffmann (PT), entre outras. à‰ que para economizar na produção, as agências usam fotos compradas em bancos de imagens, então o eleitor! é na realidade um modelo que pode figurar em qualquer anúncio mundo afora. A polêmica reforça a superficialidade e o papel da publicidade no debate eleitoral.

Uma matéria da coluna Caixa Zero, do jornalista Rogério Galindo na Gazeta do Povo semana passada, chamava a atenção para o uso de fotos de modelos de outros países! na campanha de Gleisi Hoffmann. Na edição de hoje, a Folha de São Paulo repete o tema e mostra diversas campanhas Brasil afora que usam do mesmo expediente. Beto Richa e Gleisi Hoffman são os dois paranaenses citados na matéria. O fato é que as! campanhas usam fotos de eleitores! compradas em bancos de imagem. Então, um eleitor! da Gleisi é o mesmo modelo que aparece como dentista nos Estados Unidos.

Não há nada de ilegal nisso. O uso de imagens compradas nesses bancos é bastante difundida no meio publicitário, pois reduz os custos de produção das peças. Segundo levantamento da Folha de São Paulo, uma foto do banco de imagens pode custar entre R$ 1 e R$ 24. Já a produção de uma imagem com “eleitores reais” não sairia por menos de R$ 1.000, considerando só a diária do fotógrafo.

Mas se não é ilegal, é no mínimo polêmico. Imagens compradas de eleitores! num banco de imagens nos Estados Unidos reforçam a noção de que o debate político se esvaziou, e que a publicidade ocupou o seu lugar na disputa eleitoral.

Há quem afirme que o custo político de se usar imagens falsas! é alto e deveria ser evitado. No fundo, é só mais um reflexo de como as campanhas são feitas no nosso sistema político atual, em que predomina a força do dinheiro. Uma reforma política que traga as campanhas de volta ao mundo real é mais que necessária, é imprescindível.

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