Folha lamenta em patético editorial que Bolsonaro não tenha cometido mais crimes contra o Estado brasileiro

Em patético editorial neste domingo (02/01), o jornal Folha de S.Paulo lamenta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não tenha cometido mais crimes contra o Estado brasileiro [sic], crimes lesa-pátria, que ferem de morte a soberania nacional.

Antes de prosseguirmos, um alerta: a Folha é um banco e apenas especula com as notícias.

Os interesses de mercado do jornalão e da velha mídia corporativa, por óbvio, não são os mesmos interesses da sociedade brasileira. Pelo contrário. A burguesia paulistana luta para perpetuar a semiescravidão dos trabalhadores visando maximizar seus lucros.

Não há função social das empresas de comunicação ou do serviço prestado por elas desde muito tempo, infelizmente, o que as aproxima mais da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) –da bolsa de valores e das especulações– do que da verdade factual.

A velha mídia brasileira se especializou na arte da ilusão, que, incrivelmente, até engana experientes quadros da esquerda e lutadores progressistas. Enquanto os jornalões abusam da cobertura das férias de Bolsonaro em Santa Catarina, dos passeios de jet ski e visita ao parque Beto Carrero, a Petrobras segue criminosamente sendo vendida em fatias, por exemplo.

Esse expediente ilusionista da mídia foi muito usado na época da Lava Jato, quando as reformas previdenciárias e trabalhista foram aprovadas no Congresso Nacional em meio a operações pirotécnicas da suspeitíssima força-tarefa de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Sergio Moro (Podemos-PR), pré-candidatos a deputado e presidente, respectivamente, após eles terem ajudado no saque ao País.

Economia

A Folha, a Globo, a Veja, o Estadão, dentre outros menos lidos e prestigiados, macaqueiam a técnica de causar indignação seletiva, nos campos identitário e moral, enquanto concordam [e até participam indiretamente] com o “roubo” às empresas públicas, as privatizações, os desmontes nos serviços públicos, o assalto ao Orçamento da União por meio de pagamentos de juros e amortizações a uma tal dívida pública interna jamais auditada.

“As reformas tributárias e administrativas passaram 2021 à deriva no Congresso Nacional. Quem acompanhou o andamento de ambas conta com listas de percalços para explicar a frustração de ver o ano terminar sem que nenhuma delas tenha se materializado”, diz um trecho do patético editorial da Folha, revelando seu posicionamento antinacional e antipovo.

Caberá à federação partidária liderada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022, assumir o compromisso de reverter as patifarias ocorridas nos últimos seis anos, defendidas pela Folha e a velha mídia. A forças vivas progressistas e democráticas têm a tarefa política de resgatar o Estado sequestrado pelos ricaços, que comem o filé e deixam o osso para o povo –quando deixam o osso, haja vista que agora eles também vendem até o osso para os famintos.