Folha deu a Obama o álibi que os EUA buscavam; regulação da mídia já

do Brasil 247

"Todo mundo espiona", diz a manchete do Uol, portal do grupo Folha; "Não há virgens nesse negócio", ironiza o texto; com uma reportagem sobre "espionagem" da Abin, a Folha de S.Paulo conseguiu avacalhar o esforço do Brasil em liderar, ao lado da Alemanha, uma iniciativa contra os grampos indiscriminados dos Estados Unidos; jornal que se diz "a serviço do Brasil" trabalhou contra; é por essas e por outras que se faz necessário regular a mídia neste país, que proíba a propriedade privada e o monopólio da comunicação; a concentração da velha mídia ajuda a difundir desserviço à  Nação.
“Todo mundo espiona”, diz a manchete do Uol, portal do grupo Folha; “Não há virgens nesse negócio”, ironiza o texto; com uma reportagem sobre “espionagem” da Abin, a Folha de S.Paulo conseguiu avacalhar o esforço do Brasil em liderar, ao lado da Alemanha, uma iniciativa contra os grampos indiscriminados dos Estados Unidos; jornal que se diz “a serviço do Brasil” trabalhou contra; é por essas e por outras que se faz necessário regular a mídia neste país, que proíba a propriedade privada e o monopólio da comunicação; a concentração da velha mídia ajuda a difundir desserviço à  Nação.
A tentativa do Brasil de liderar uma ação mundial para conter a espionagem em larga escala praticada pelos Estados Unidos, ao lado da Alemanha, se tornou motivo de piada entre diplomatas norte-americanos desde a comparação feita pela Folha com casos praticados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em 2003.

“Apesar da diferença de escala e cenário, está confirmado que todo mundo se espiona”, dizem diplomatas do Departamento de Estado e altos funcionários na Casa Branca, segundo manchete do Uol. “Não há virgens nesse negócio”, ironizam.

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff ganhou destaque no cenário internacional ao pedir em assembleia da ONU uma regulação da internet em referência clara aos abusos praticados pelo sistema Big Brother Obama. A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA, vigiou cidadãos e governos de países como Brasil, México, França, Espanha e Alemanha. Em solo brasileiro, interceptou conversas de gabinete da presidente Dilma Rousseff e quebrou o sigilo da Petrobras.

Nesse contexto, o maior jornal do Brasil publica na última segunda-feira uma matéria que cai como uma luva para os EUA e ao mesmo tempo avacalha os esforços de Dilma. Com base em um relatório da Abin, o jornal aponta que representantes diplomáticos de ao menos três países foram seguidos e até fotografados durante estadia no Brasil (Leia aqui). Com um caso pequeno, fez pirraça e trabalhou contra o Brasil.

Comparações dos dois casos são absurdas, como ressaltou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: se trata de um caso de contrainteligência, que não guarda nenhuma semelhança com as violações à  privacidade de milhares de cidadãos cometidas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos!.

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