O presidente Jair Bolsonaro (PL) ama a Folha, que corresponde esse amor com superexposição.
O presidente adota o lema segundo qual ‘fale mal, mas fale de mim’.
A Folha de Bolsonaro entende esse o jogo.
Em um print na manhã desta sexta-feira (29/04), eis o resultado:
A capa do jornalão na internet traz todos os cinco principais posts relacionados a Bolsonaro.
Numa retranca, porrada em Ciro Gomes (PDT).
Nenhuma menção a Lula (PT), que se reuniu com a Rede Sustentabilidade e foi considerado inocente pela ONU. O petista foi proscrito. Nem bem, nem mal.
A Folha de Bolsonaro segue o padrão da velha mídia corporativa, da ditadura da opinião única, sem o contraponto, sem pluralidade de ideias. Impõe a censura aos adversários políticos e ideológicos.
O jornalão paulistano, a exemplo de seus pares, não aborda temas espinhosos para seu “crush” como política de paridade de preço na Petrobras; inflação corroendo salários e poder de compra dos trabalhadores; volta do sarampo [doença erradicada nos anos 80], da fome e da miséria; desemprego em alta e salários aviltados; privatizações; tarifas de água e luz no céu; enfim, temas econômicos.
Na verdade verdadeira, a Folha de Bolsonaro é um banco. Especula com as notícias para ganhar mais dinheiro. É dona do PagBank, Moderninha, dentre outras operações no mercado financeiro que até Deus duvida.
Alguém ainda não sabe de que lado está a Folha?