Durou menos de 24 horas a indicação do policial lavajatista Edmar Camata como diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (21/12), o futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, disse que fez essa revisão com motivação política. Ele fez questão de frisar que não há nenhum óbice moral contra Camata.
O policial rodoviário Edmar Camata integra o governo estadual do Espírito Santo. Ele é filiado ao PSB, mesmo partido de Dino, e também foi um dos fundadores do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), participou do “Unidos contra Corrupção” e da campanha “10 Medidas Contra a Corrupção” – plaforma política do deputado eleito Deltan Dallagnol (PODE-PR).
Em síntese, caiu o primeiro indicado para o futuro governo Lula.
O futuro ministro escolheu Antônio Fernando Oliveira, que já foi superintendente da PRF no Maranhão e também serviu na corporação no estado da Bahia.
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