Fim da greve de 60 dias na Saúde depende da prefeitura, dizem trabalhadores

Servidores da Saúde em greve há 60 dias deverão se reunir pela primeira vez nesta tarde, à s 14 horas, com representantes da prefeitura de Curitiba. A confirmação desta mesa de negociações foi feita na semana passada pelo prefeito Luciano Ducci (PSDB) e pela cúpula do executivo municipal.

Os grevistas reivindicam a inclusão de 1.165 profissionais da saúde (cerca de 20%) na redução da jornada de trabalho de 30 horas semanais.

Neste período de paralisação dos trabalhadores, duas promessas de mesa foram adiadas pela prefeitura, prejudicando a população curitibana.

Com a greve, o Laboratório Municipal deixou de atender mais de 120 pacientes de todo tipo de complexidade. O trabalho da Vigilância Sanitária (fiscalização de estabelecimentos que trabalham com comida), do Mãe Curitibana, do NAPS (Núcleo de Apoio Psicológico Social) também foram prejudicados com a recusa da prefeitura.

Impasse

A prefeitura sempre requisitou a data do dia 2 de fevereiro por causa da mesa de negociação do piso salarial dos servidores municipais. No entanto, a própria prefeitura adiou para o dia 10 de fevereiro sua proposta sobre o reajuste salarial.

Economia

Por outro lado, o sindicato e os excluídos! solicitavam o adiantamento das negociações justamente para não acumular negociações em período pré-eleitoral, podendo prejudicar os servidores.

A manutenção, o fim da greve ou sua suspensão depende da proposta para implementação de jornada de 30 horas para os 12% restantes da saúde que não entraram no projeto de lei aprovado no fim de dezembro.

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