Ficha Limpa já barrou Beti Pavin. Quem será o próximo a ser defenestrado no TSE?

* No Paraná, o PSDB lidera o ranking dos fichas sujas! com 17 candidatos a prefeito na fila da “degola”

Menegusso o próximo?
Anteontem, o ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fulminou de vez a candidatura da tucana Beti Pavin na disputa pela prefeitura de Colombo, região metropolitana de Curitiba, o sétimo maior colégio eleitoral do Paraná.

A moça barrada pela Lei da Ficha Limpa, ex-prefeita do município e ex-deputada pelo PMDB, pulou a cerca no ano passado para ficar mais próxima do governador Beto Richa (PSDB). O castigo veio a cavalo!, observa João Arruda, secretário-geral peemedebista no estado e sobrinho do senador Roberto Requião, que agora reivindica substituir Beti Pavin por um candidato do partido.

O PMDB tem o vice na chapa do PSDB em Colombo. O nosso compromisso era com a Beti, mas como ela não conseguiu ser candidata, agora nada mais justo o nosso partido assumir a cabeça de chapa!, defende Arruda.

Além de Pavin, há uma centena de candidatos a prefeito em todo o Paraná que também aguardam a vez na fila para serem defenestrados pelo TSE. O próximo a ser “degolado”, segundo informações de bons juristas, será Louvanir Joãozinho! Menegusso (DEM), de Campo Magro, também na região metropolitana de Curitiba.

A Corte em Brasília já informou que não diplomará aqueles fichas sujas! que vencerem as eleições de 7 de outubro. Se faltar tempo hábil para julgá-los, garante o Tribunal, não assumirão o cargo mesmo vencendo nas urnas. Nesses casos, o segundo colocado ficará com a taça!.

No Paraná, o PSDB lidera o ranking dos fichas sujas! que aguardam julgamento no TSE com 17 candidatos; em seguida vem o PMDB com 11; empatados em terceiro estão PSC e PDT com 7; PP tem 5 pendurados; DEM e PT têm 3; PTB, PR e PSD possuem 2; e PSB e PRP têm 1 cada.

Economia

O interessante nisso tudo é que nas campanhas dos candidatos fichas sujas! há um estranho fundamentalismo. Elas juram a seguidores e correligionários que “é tudo mentira” e “armação de adversários”. Embora isso ocorra, as condenações dos candidatos nas 1!ª e 2!ª instâncias são concretas. Por isso seus processos subiram ao TSE.

Boa parte dos candidatos que recorreram o fez com o intuito de procrastinar (adiar) a decisão judicial já sabida e, com isso, ganhar tempo para serem substituídos nas vésperas das eleições. Ou seja, uma malandragem para tentar induzir o eleitor ao erro na hora da votação. Será que o eleitor se deixará cair nessa? A conferir.

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