Estadão tenta minimizar fraude do WhatsApp na campanha de Bolsonaro

O Estadão reverbera a pesquisa que comprou, junto ao Ibope, sobre o impacto das fake news, por meio do WhatsApp, na campanha de Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno.

LEIA TAMBÉM
Bolsonaro cai 7 pontos entre evangélicos, diz Ibope

“Questionados sobre críticas ou ataques a candidatos via WhatsApp no período, 73% disseram não ter recebido. Conteúdo contra Haddad apareceu nas telas dos celulares de 18% – mesmo porcentual no caso de Bolsonaro. Outros 14% citaram os demais candidatos. A soma das taxas excede 100% porque era possível citar mais de um nome”, diz o jornalão.

O diabo é que a informação é contraditória à reportagem da Folha de S. Paulo, logo após o primeiro turno, segunda qual os eleitores de Bolsonaro se informavam pelo WhatsApp e de cada 10 mensagens nove eram fake news (notícias falsas).

O Estadão tenta dourar a pílula para Bolsonaro. O ex-militar só obteve a votação que teve no primeiro turno graças às fake news e ao caixa 2, segundo a campanha do adversário Fernando Haddad (PT).

Os petistas, inclusive, pediram a inelegibilidade de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por fraude eleitoral e abuso do poder econômico.

Economia