Estadão luta pelo “nem-nem”, nem Lula nem Bolsonaro, mas terceira via naufragou

O Estadão, coitado, chamou os articulistas Horácio Lafer Piva, Pedro Wongtschowski e Pedro Passos para escreverem nesta sexta-feira 13 contra as candidaturas de Lula e Bolsonaro, polarizadas, e pregar pela cada vez menos provável terceira via. Os institutos de pesquisas estão fartos de sondagens que mostram o petista vencendo no primeiro turno e o atual mandatário, apesar de comportar-se como “tucanaré”, que morre pela boca, ainda sendo o melhorzinho em termos de votos dentre os nomes da direita.

“A solução não está nem em Lula nem em Bolsonaro. O voto é livre e soberano, mas, de tão sério, precisa ser exercido com alto grau de discernimento. Ambos os aspirantes à corrida presidencial já são personagens da História, que saberá julgá-los. Quanto a nós, é daqui para a frente, e, por consequência, a partir de 1.º de janeiro de 2023, que o Brasil se mostrará tanto a quem dele precisa quanto a quem dele se quer orgulhar”, registra o quatrilho nas páginas do Estadão.

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As palavras dos quatro são dirigidas à burguesia paulistana, ou seja, ao PIB, que se articula contra o ex-presidente Lula e, diante da falta de uma terceira via, tende a continuar com Jair Bolsonaro no ano que vem. Às favas os quase 600 mil mortos na pandemia!

Economia

Todos os experimentos de intenções de voto revelaram sofríveis com Ciro Gomes, Henrique Mandetta, Sergio Moro, João Amoêdo, Eduardo Leite, João Doria, et caterva. A soma desses pré-candidatos não dá “meia via”, o que configura, portanto, polarização eleitoral em 2022 e possivelmente um único turno.

Ao Estadão, o consolo: o choro é livre.