Estadão em campanha diabólica contra Lula

A velha mídia corporativa torce pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) e uma das formas de ajudar o atual mandatário é fazendo uma diabólica campanha contra o ex-presidente Lula (PT). O que está em jogo para os jornalões é o poder de influir no Orçamento da União e garantir que 53% dos recursos públicos serão usados este ano no pagamento de juros e amortizações da dívida interna que nunca foi auditada.

Dito disso, o Estadão é um dos líderes dessa cruzada diabólica contra o petista. O veículo foi um dos principais esteios no golpe militar de 1964 e no golpe contra a presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. No entanto, a publicação ainda teve a pachorra de cravar no título do editorial deste domingo (23/01) que Lula faz mal à democracia [sic].

O Estadão adota técnicas negacionistas utilizadas pelo presidente Bolsonaro para atacar Lula e o PT, ao afirmar que as pesquisas de intenção de votos mostram que parte do eleitorado está esquecendo quem é Lula e a passagem do PT pelo poder. Na verdade, a liderança do ex-presidente e a possibilidade de sua vitória no primeiro turno tem a ver com a “memória doce” do eleitorado com os 13 anos dos governos petistas –diferente da diabólica distorção.

Antidemocrático, o Estadão nega a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou todas as acusações e sentenças contra Lula, tornando-o elegível em 2022, como também declarou suspeito o ex-juiz Sergio Moro (Podemos).

O Estadão defende a continuidade da farra com a coisa pública, onde bancos e especuladores mandam no destino do país a despeito de milhões de miseráveis, desempregados e famintos criados por esse modelo econômico perverso. A palavra de ordem no jornalão é deixar tudo como está, ou seja, quanto pior [com Bolsonaro] melhor para o enriquecimento dos mais ricos. E os pobres? Ele que se explodam, ora pois.