A cidade de Sydney, na Austrália, foi palco de um momento histórico para o futebol feminino.
Na noite de domingo (20/8), a Espanha fez história ao vencer a Inglaterra por XXX na final da Copa do Mundo Feminina de 2023, conquistando seu primeiro título mundial na categoria.
O triunfo da seleção espanhola coroou uma trajetória improvável e marcada por desafios, brigas internas e uma goleada sofrida durante a campanha.
A jornada da equipe dirigida por Jorge Vilda foi longe de ser tranquila.
No Grupo C do Mundial, a Espanha sofreu uma derrota por 4 a 0 para o Japão, um revés que colocou em dúvida suas chances de sucesso no torneio.
No entanto, a reviravolta que se seguiu é digna dos livros de história do esporte.
Uma curiosidade marcante é que a Espanha se tornou a primeira equipe desde 1954 a erguer o troféu da Copa do Mundo Feminina depois de ter sofrido uma goleada durante sua campanha.
A última vez que isso aconteceu foi com a Alemanha Ocidental, que conseguiu superar a Hungria em 1954 após uma derrota na fase de grupos.
A final realizada no Estádio Olímpico de Sydney viu a Espanha se destacar pela sua superioridade em campo.
As jogadoras espanholas implementaram um jogo baseado em passes curtos e marcação adiantada que sufocou as inglesas, limitando suas ações ofensivas.
Embora a Inglaterra tenha tido alguns momentos de perigo, a Espanha manteve o controle da partida.
O gol que selou a vitória espanhola aconteceu aos 29 minutos do primeiro tempo.
A jogada se desenrolou pela ala direita da Inglaterra, que estava desguarnecida após um desarme de Bronze.
Carmona aproveitou a oportunidade e, após uma sequência de bons passes, marcou o gol da vitória.
A técnica holandesa Sarina Wiegman, à frente da equipe inglesa, tentou alterar o panorama do jogo com substituições, mas a Espanha continuou a ter oportunidades claras de gol.
Uma delas resultou em um pênalti, assinalado após revisão do VAR por um toque de mão de Walsh.
No entanto, Hermoso desperdiçou a chance de ampliar o placar ao cobrar o pênalti de forma fraca, facilitando a defesa de Earps.
Com o passar do tempo, a Inglaterra se lançou ao ataque em busca do empate, mas a goleira espanhola Cata Coll se destacou com uma excelente defesa em um chute de Lauren James.
Apesar de 14 minutos de acréscimo, a Inglaterra não conseguiu alterar o resultado, e a Espanha comemorou sua conquista inédita.
A Copa do Mundo Feminina de 2023 foi considerada um sucesso pela FIFA, com várias surpresas e um equilíbrio maior entre as seleções participantes.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, celebrou a evolução do esporte, destacando a participação e o desempenho de equipes de diversas confederações.
A conquista da Espanha também foi marcada por superar problemas internos e tensões entre as jogadoras e o técnico Jorge Vilda.
Após uma eliminação na Eurocopa do ano anterior diante da própria Inglaterra, as tensões entre o grupo de atletas e o treinador eram evidentes.
A superação desses obstáculos tornou a vitória espanhola ainda mais significativa.
Em resumo, a vitória da Espanha na Copa do Mundo Feminina de 2023 é um marco no futebol feminino, destacando a resiliência da equipe em meio a adversidades e desafios internos.
A conquista não apenas enriquece o histórico do esporte, mas também contribui para o crescimento e reconhecimento do futebol feminino em todo o mundo.
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Que sirva de exemplo para a CBF, a suéca foi importante para nós, mas, devido à questão de idioma e também a questão de não treinar nenhum clube brasileiro, fica dificil. Agora temos o técnico do Corinthians que ganhau tudo o quase tudo nos campeonatos femininos. Porque não o chamar para ser o comandante da canarinho feminina. Fica a lição da Espanha, que também sem união não se chega à lugar algum.