Manifestação em frente escritório do líder de Bolsonaro termina na delegacia de polícia em Maringá (PR)

Isso a Globo não mostra. O escritório do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, foi alvo de um cerco realizado por manifestantes neste sábado, dia 3 de julho, em Maringá (PR), durante protesto pelo impeachment do presidente da República.

Os manifestante picharam o muro externo do escritório com a palavra “Bolsonaro Genocida”, arremessaram tinta vermelha para simular sangue das 523 mil vítimas da pandemia e atearam fogo a um boneco gigante simbolizando Bolsonaro –chefe de Barros.

Principal base eleitoral de Barros, Maringá fica a 436 km de Curitiba, na região Noroeste do Paraná. Tem 430 mil habitantes, sendo o terceiro município mais populoso do estado e possuiu o 2º IDH do Paraná.

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Para os maringaenses que saíram às ruas hoje, Barros e Bolsonaro estão no mesmo patamar em relação ao genocídio, à corrupção e a liquidação do Brasil enquanto nação. Por isso os manifestantes gritavam ‘Fora Bolsonaro’ e ‘Fora Genocida’, referindo-se a ambos os políticos.

Ricardo Barros disse que fez um boletim de ocorrência na polícia contra partidos, entidades sindicais e estudantis que organizaram a manifestação pelo Fora Bolsonaro. Em resposta, as lideranças acusam o líder de Bolsonaro de tentar criminalizar os movimentos sociais de Maringá e prometem reação à altura.

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, terá de explicar “rolos” na Covaxin à CPI da Covid esta semana. O parlamentar recorreu ao Supremo Tribunal Federal, com um mandado de segurança, pedindo para que seu depoimento seja mantido para quinta-feira, dia 8. Ele teme ficar muito tempo na frigideira do Senado e do próprio Palácio do Planalto.

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