Entidade pede na Justiça que presidente da Assembleia devolva R$ 160 mil aos cofres públicos

Rossoni. Charge da Gazeta do Povo.
O presidente da Federação das Associações de Moradores de Curitiba (Femotiba), Edson Feltrin, ingressou nesta quinta-feira (13) ajuizou uma ação na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público contra o presidente Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), pedindo a devolução de R$ 160 mil aos cofres públicos recebidos a título de verba de gratificação.

Este blog publicou em primeira mão na última terça-feira (11) que o tucano recebe desde fevereiro, quando assumiu a presidência da Assembleia, R$ 20 mil adicionais como verba de gratificação. O salário de um parlamentar paranaense também é de R$ 20 mil, ou seja, Rossoni recebe R$ 40 mil ao mês embora o teto constitucional seja de R$ 26 mil.

O presidente da Casa chegou a estender a mordomia para os demais membros da mesa executiva (primeiro e segundo secretários) por meio de um decreto, publicado no Diário Oficial do dia 28 de setembro, mas voltou atrás uma hora depois que o blog revelou a manobra.

Diante da repercussão negativa dos supersalários, ontem foi a vez Rossoni abrir mão dos 20 mil adicionais.

A Femotiba acha que não basta apenas o tucano abrir mão da gratificação, por isso o presidente da entidade cobra agora a devolução do dinheiro aos cofres públicos.

“Rossoni usou de critérios diferentes, ou seja, para uns usou os rigores da Lei e, para si os favores da Lei. Numa atitude que demonstra bem a imoralidade de seus atos, para não dizer que, o decreto que permitiu essa vergonhosa gratificação de R$20.000,00 é ilegal, pois fere princípios Constitucionais que estabelece teto máximo de R$26.000,00 mensais”, diz um trecho da petição de Feltrin.

Economia

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