Em nota, Ricardo Barros desmente ex-ministro de Dilma sobre compra da vacina Sputnik V

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo no Congresso, disse em nota que não tem laboratório e que tentou adquirir vacina russa por meio do Tecpar, um laboratório público do Paraná.

Segundo o parlamentar, “é totalmente inverídica a afirmação do ex-procurador do MPF e ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff, Eugênio Aragão, e que teria atuado para beneficiar um laboratório privado na negociação da aquisição da vacina russa Sputnik V.”

“Eu luto pelo Tecpar, mas o laboratório não é meu, é do Paraná”, afirmou na nota.

Em uma entrevista, Aragão, que foi ministro da Justiça, disse que governo Bolsonaro tentou interferir na compra de 39 milhões de doses da vacina Sputnik pelo Consórcio de Governadores do Nordeste.

Ainda segundo o subprocurador, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teria proposto a compra de 200 milhões de doses do Fundo Soberano da Rússia, que não fechou o contrato, pois o governo federal queria condicionar o negócio ao laboratório particular do deputado Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro, localizado no Paraná.

Leia a íntegra da nota de Ricardo Barros:

Economia

Nota à Imprensa

O deputado federal Ricardo Barros diz que é totalmente inverídica a afirmação do ex-procurador do MPF e ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff, Eugênio Aragão, de que teria atuado para beneficiar um laboratório privado na negociação da aquisição da vacina russa Sputnik V.

Ricardo Barros ressalta que não possui laboratório como citado por Eugênio Aragão e que a afirmação deve se referir ao acordo firmado entre o Tecpar, laboratório público do Estado do Paraná, e o Fundo Soberano Russo (RDIF). “Eu luto pelo Tecpar, mas o laboratório não é meu, é do Paraná”, reforça.

O deputado informa que como parlamentar está dedicado a trabalhar para que o Brasil possa adquirir o maior número possível de vacinas para acelerar a imunização de toda a população.