Em carta, Tabata Amaral anuncia voto em Lula e Alckmin; leia a íntegra

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) anunciou nesta sexta-feira (29/07), nas redes sociais, que seu voto irá para a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato à vice.

A declaração de voto de Tabata ocorreu no dia que o PSB nacional realizou convenção para homologar Alckmin na vice e Lula presidente.

– Os próximos 65 dias serão decisivos para o futuro do país. Já estamos vivendo episódios inaceitáveis de violência política e questionamentos ao processo eleitoral – diz um trecho da carta da parlamentar socialista.

Tabata disse que é preciso ter coragem para se posicionar, após encontro com Lula e Janja, esposa do ex-presidente.

Leia a íntegra da carta de Tabata do Amaral

O momento atual exige coragem e lucidez. Coragem para se posicionar. Lucidez para deixar nossas diferenças de lado e unir forças para reconstruir o país. Hoje, respeitando os que pensam de forma diversa, entendo que a única frente ampla viável é a constituída por Lula e Alckmin e que, para derrotar Bolsonaro no 1º turno, esse posicionamento precisa ser feito agora.

Decidi entrar na vida pública porque entendi que é somente por meio da política que o nosso sonho de uma escola pública e de qualidade poderá se concretizar. Mas o que mais presenciei nesses últimos quatro anos foram tentativas constantes de destruição. E não só da nossa educação. De tudo aquilo que é caro para mim: democracia, meio ambiente, vida, nossos direitos enquanto mulheres, a luta contra a extrema pobreza.

Economia

Lula e Alckmin estão comprometidos com a renda mínima e o fortalecimento da educação básica e da pesquisa. Entendem que a proteção do meio ambiente e o combate às desigualdades são essenciais ao nosso crescimento. Que não podemos permitir que 33 milhões de brasileiros continuem sem ter o que comer. Temos o enorme desafio de reconstruir o nosso país, e essa reconstrução só será possível com a nossa união.

Os próximos 65 dias serão decisivos para o futuro do nosso país. Já estamos vivendo episódios inaceitáveis de violência política e questionamentos ao processo eleitoral. Diante desse quadro, não me posicionar não é uma opção. E o meu lado é o da democracia, da educação e daqueles que mais precisam.

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