‘Eleição foi marcada pelo ódio, medo e pânico’ afirma Boulos

Guilherme Boulos (PSOL), coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e ex-candidato a presidente, afirmou que a eleição de outubro “foi muito marcada, e é assim que ela vai ficar para a história, pelo ódio, pelo medo, até pelo pânico, na reta final.”

Ele concedeu entrevista ao Brasil de Fato e fez uma análise detalhada do momento político do país, da sua participação nas eleições e do papel dos movimentos sociais.

Boulos também falou da recente visita que fez ao ex-presidente Lula e da ida do ex-juiz Sérgio Moro para o superministério da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL).

“Do ponto de vista imediato, foi uma expressão da vitória que tiveram nas urnas. Mas do ponto de vista da história, foi o maior tiro no pé que eles poderiam dar.”

“E a própria imprensa internacional, que está mais distante da luta política imediata no Brasil, que não vai tomar um partido mais direto de A ou B, refletiu isso com perplexidade.” Completou.

Boulos também falou da “reforma” trabalhista dos golpistas, que completou um ano; e da reforma da previdência que está sendo gestada.

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Por fim, ele comentou o assassinato da vereadora Marielle Franco, que completou oito meses sem solução.

Confira a íntegra da entrevista no Portal Brasil de Fato.