Eduardo da Costa Paes tem 51 anos. Filiado ao Democratas (DEM), foi prefeito do Rio de Janeiro de 2009 até 2017.
Nas eleições de 2018, Paes foi candidato a governador do Rio de Janeiro.
Eduardo Paes é bacharel em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Durante a juventude, fez figuração em novelas da Rede Globo.
Iniciou sua carreira política no início dos anos 90 como integrante da Juventude Cesar Maia, e logo depois foi nomeado Subprefeito da Zona Oeste do Rio de Janeiro pelo prefeito César Maia, seu então padrinho político. Foi filiado ao Partido Verde (PV) de 1994 a 1995.
Nas eleições municipais de 1996, Eduardo Paes foi eleito vereador pelo Partido da Frente Liberal (PFL) com a maior votação para o cargo, 82.418 votos.
Em 1998, elegeu-se deputado federal com 117.164 votos. Troca de partido em 1999, filiando-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), onde continua até 2001, quando retorna ao PFL.
Em 2001, foi nomeado Secretário do Meio Ambiente da cidade do Rio de Janeiro durante a gestão Cesar Maia, com quem rompeu politicamente um ano depois.
Após ser reeleito deputado federal em 2002 com 186.221 votos, filia-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em novembro de 2003.
Concorreu ao governo do Estado em 2006, conquistando pouco mais de 5% dos votos. Declarou apoio ao peemedebista Sérgio Cabral Filho (PMDB) no segundo turno, que venceu a eleição e o indicou para a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer.
Em outubro de 2007, a convite do governador, deixa o PSDB e filia-se ao então PMDB para ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro em 2008. Com resistências internas, iniciadas ainda em sua filiação, foi oficializado candidato a prefeito após vencer Marcelo Itagiba na Convenção Municipal do PMDB. Em uma disputa acirrada, acaba sendo eleito no segundo turno com 50,8% dos votos válidos, derrotando Fernando Gabeira (PV). Em 2012, reelegeu-se no primeiro turno com 64% dos votos.
Em dezembro de 2015, Eduardo Paes inaugurou o Museu do Amanhã, que revitalizou a Praça Mauá.
Nas eleições municipais ocorridas em outubro de 2016 para a Prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes apoiou o candidato de seu partido, Pedro Paulo Carvalho. O candidato ficou em 3º lugar no primeiro turno e obteve 16,12% dos votos válidos, perdendo para Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), que foram ao segundo turno.
Desde que assumiu a prefeitura do Rio em 2017, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) acusa o ex-prefeito Eduardo Paes de ter deixado uma dívida no valor de R$ 1 bilhão, mas o Tribunal de Contas do Município (TCM) decidiu, por unanimidade, que o ex-prefeito não deixou dívidas para a administração de Crivella.
Em 2017, após deixar o cargo de prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes mudou-se para os Estados Unidos, onde residiu cerca de um ano em Nova York e em Bethesda.
Nos EUA, o ex-prefeito trabalhou como consultor do departamento de urbanismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com foco na gestão de regiões metropolitanas. Paes também foi consultor e vice-presidente para América Latina da BYD Auto, uma fabricante chinesa de caminhões e de carros elétricos, função esta que o fazia viajar constantemente para diversos países da América Latina.
Nas eleições de 2018, Eduardo Paes foi candidato a governador do estado do Rio de Janeiro. Em virtude disto, deixou o MDB, partido do qual faziam parte lideranças políticas fluminenses que foram presas entre 2016 e 2017 como Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara dos Deputados), Jorge Picciani (ex-presidente da Alerj) e Sérgio Cabral (ex-governador do Rio de Janeiro).
Em abril de 2018, Paes filiou-se ao Democratas (DEM) juntamente com o deputado federal Pedro Paulo Carvalho. Após meses negando publicamente que fosse pré-candidato, Eduardo Paes anunciou somente no dia 26 de julho de 2018, após reunião com o general Walter Souza Braga Netto (interventor federal na segurança pública do estado do RJ) na sede do Comando Militar do Leste, que seria candidato a governador do Rio de Janeiro nas eleições de 2018.
No 1º turno, Eduardo Paes obteve 1.494.831 votos (19,56% do total de votos válidos) e habilitou-se para a disputa do segundo turno contra Wilson Witzel (PSC). No 2º turno, Paes obteve 3.134.400 votos (40,13% do total de votos válidos), não se elegendo ao cargo disputado.
Em 2020, Eduardo Paes tentará voltar à Prefeitura do Rio pelo DEM, com o apoio do PSDB, seu antigo partido.
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Pesquisa Atlas/El País: Boulos em segundo lugar na corrida eleitoral de São Paulo
Pesquisa feita pela Consultoria Atlas em parceria com o jornal El País divulgada nesta sexta-feira (11) apontou que o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), lidera com 16% das intenções de votos, seguido pelo coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL) com 12,4% – embolado com Celso Russomano (Republicanos) que tem 12,3%.
O ex-governador Márcio França (PSB) aparece com 11,5% na pesquisa. Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, o quadro da disputa pelo segundo lugar configura um empate técnico entre Boulos, Russomano e França.
De acordo com os dados, a ex-prefeita Marta Suplicy (Solidariedade) aparece na quinta posição (4,2%). Joice Hasselmann (PSL), Jilmar Tatto (PT) e Andrea Matarazzo (PSD) têm 2,1%.
Arthur do Val (Patriota) tem 1,9%, Filipe Sabará (Novo), 1,1%, e Orlando Silva (PC do B), 0,8%.
Oito candidatos não pontuaram: Antônio Carlos Silva (PCO), Levy Fidelix (PRTB), Vera Lúcia (PSTU), Marcos da Costa (PTB), Ribas Paiva (PTC), Antonio Carlos Mazzeo (PCB), Vivian Mendes (UP) e Marina Helou (Rede).
Votos brancos e nulos somaram 11,9%. Ao todo, 13% dos entrevistados afirmaram não saber em quem votar e 8,3% dos eleitores anunciaram que iriam votar em outros candidatos.
Foram entrevistados 1.514 eleitores entre 26 de agosto e 1º de setembro, via Internet. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP06002/2020.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.