É uma Câmara de merda, mas necessária à democracia [ao vivo]

A Câmara dos Deputados começou a sessão deliberativa remota e analisa agora a Medida Provisória 1045/21, que renova o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho com o pagamento de um benefício emergencial aos trabalhadores. O governo deveria estimular a economia ampliando salários para aumentar o consumo, no entanto, ele opta pela continuidade da precarização da mão de obra e depressão econômica.

De acordo com a proposta em apreciação, as regras valem para quem tem carteira assinada e para os contratos de aprendizagem e de jornada parcial.

O parlamento deveria estar discutindo a ampliação do emprego e do poder de compra dos trabalhadores, que veem seu salário corroído pela inflação e aumentos nos preços.

É uma Câmara de merda, mas necessária à democracia.

A saída é fazermos uma limpa em 2022, renovando o Congresso Nacional com novas propostas e programas para o País. A Câmara e o Senado precisam ter mais povo, mais trabalhadores, menos empresários e lobistas.

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Dito isso, o parecer preliminar do relator, deputado Christino Aureo (PP-RJ), inclui vários outros temas no texto, como programas de primeiro emprego e de requalificação profissional, mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e definição de quem pode contar com gratuidade no acesso à Justiça.​

Ainda hoje, a Câmara também promete votar em plenário a PEC do voto impresso –proposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já derrotada na comissão especial, na sexta-feira (06/08), pelo placar de 22 votos a 11.

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