Doações para população do litoral do Paraná estão paradas em depósitos

do G1/PR

Depois de quase um mês que fortes chuvas provocaram alagamentos, enxurradas e destruição em cidades do litoral paranaense, os moradores de algumas localidades ainda sofrem com a falta de água e dizem se sentirem abandonados.

Pra se lavar a gente se vira, pega no rio. O máximo é pra beber e fazer comida só!, contou o agricultor Aramisio Alves.

Além disso, muitos donativos arrecadados, tanto pela Defesa Civil do Paraná como pelo Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar), estão parados em depósitos. Segundo a presidente do Provopar, Luciane Nascimento, faltam voluntários que façam a separação do material e montagem das cestas. Bem como, a distribuição dos donativos.

Em entrevista ao ParanáTV desta quarta-feira (6), o major Riller, da Defesa Civil do Paraná, disse que os donativos arrecadados pela Defesa Civil estadual estão em Curitiba e são enviados à s cidades de acordo com a solicitação da Defesa Civil do município.

Quando [o donativo] chega no centro de distribuição do município tem que chegar até a ponta. Aí é que entra a parte de distribuição da própria prefeitura. Nós precisamos que as pessoas que tenham algum tipo de necessidade faça chegar esta notícia até a Prefeitura!, explicou o major. De acordo com Riller, as doações que estão em Curitiba são enviadas ao litoral apenas quando os municípios solicitam.

Economia

O prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas no litoral do estado, pede ajuda do Governo Estadual e Federal para que as estradas sejam refeitas e a vida dos moradores volte a normalidade.

Nós estamos com todas as equipes trabalhando. O que a prefeitura tem de recurso está sendo aplicado. Precisamos que o Governo Estadual e Federal aloque recursos para que nós possamos fazer com que todas as famílias, as vidas delas possam voltar ao normal!, afirmou.

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