A distribuição de aulas neste ano letivo de 2017, no Paraná, está mais bagunçada que festa de despedida de solteiro.
O governador Beto Richa (PSDB) quer punir professores que ficaram doentes não lhe atribuindo aulas extraordinárias, além do padrão que possui.
Uma liminar conseguida pela APP-Sindicato, na semana passada, foi derrubada hoje (6) numa decisão monocrática do desembargador do TJPR Abraham Lincoln Calixto.
A decisão não é final, avisa a maior entidade sindical do Paraná.
O julgamento da ação deve ficar por conta dos 5 desembargadores que compõem o pleno do Tribunal de Justiça.
O despacho do desembargador, hoje, mantém 3 artigos da Resolução 113/2017 estipulando como critério para a distribuição de aulas quem menos ficou doente (menos falta em sala de aula) nos últimos cinco anos.
A manutenção da punição aos professores dá mais combustível para a assembleia do magistério, no próximo dia 11, em Maringá. A APP-Sindicato vê a greve como irreversível no início deste ano letivo nas 2,1 mil escolas da rede pública do estado.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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