Deputados bolsonaristas pedem para sair do PSL, mas querem levar o dinheiro e os mandatos

Um grupo de 26 deputados federais do PSL pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconheça “justa causa” para a desfiliação da legenda.

Eles querem sair do PSL mas sem perder os mandatos, o dinheiro do fundo partidário e o tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV.

Pela lógica, o grupo tem pretensões de se filiar na Aliança Pelo Brasil, ou em outra legenda de aluguel que os abrigue até que o novo partido de Bolsonaro seja viabilizado.

O relator sorteado no TSE para analisar o pedido foi o ministro Luiz Edson Fachin.

Participam da ação os seguintes deputados:

  • Alê Silva (MG)
  • Aline Sleutjes (PR)
  • Bia Kicis (DF)
  • Bibo Nunes (RS)
  • Cabo Junio Amaral (MG)
  • Carla Zambelli (SP)
  • Carlos Jordy (RJ)
  • Caroline de Toni (SC)
  • Coronel Armando (SC)
  • Coronel Chrisóstomo (RO)
  • Chris Tonietto (RJ)
  • Daniel Freitas (SC)
  • Daniel Silveira (RJ)
  • Eduardo Bolsonaro (SP)
  • Filipe Barros (PR)
  • General Girão (RN)
  • Guiga Peixoto (SP)
  • Hélio Lopes (Negão) (RJ)
  • Léo Motta (MG)
  • Luiz Lima (RJ)
  • Luiz Ovando (MS)
  • Luiz Philippe de Orléans e Bragança (SP)
  • Major Fabiana (RJ)
  • Major Vitor Hugo (GO)
  • Márcio Labre (RJ)
  • Sanderson (RS)

Na ação, o grupo afirma ser alvo de “graves discriminações político-pessoais” por parte da direção nacional do PSL.

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“As atitudes de discriminação político-pessoais ultrapassaram todos os limites de uma convivência harmoniosa partidária, dadas as constantes ofensas à dignidade e à imagem pública dos requeridos e, por isso, restou caracterizada uma situação cuja solução é a desfiliação partidária, caracterizada pela justa causa”, afirmaram os deputados.

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O bizarro dessa história é que, mesmo pedindo para sair, Eduardo Bolsonaro voltou a ser líder do partido na Câmara.

Os deputados também lançaram uma frente chamada “Brasil acima de tudo” para se diferenciar dos demais deputados do partido.

Com informações do G1