A deputada bolsonarista Caroline de Toni (PSL-SC) criou uma Projeto de Lei que extingue a reserva mínima de 30% das vagas para mulheres nas candidaturas proporcionais (vereadores e deputados).
Segundo Caroline, desde que a “famigerada cota” foi incluída na legislação os partidos têm enfrentando uma série de problemas para segui-la.
“Conquanto seja louvável o incentivo à participação feminina na política, é inegável que infelizmente apenas uma parcela muito pequena das mulheres se interessa por atividade político-partidária”, disse Caroline de Toni.
Muitos partidos têm que “praticamente implorar” para mulheres se candidatarem a uma vaga no Legislativo. “Uma vez cumprida a cota de gênero no momento do registro de candidatura, a desistência voluntária de determinada candidata gera a cassação integral da chapa de candidaturas”, afirmou Caroline de Toni.
Ela esquece que partidos como o dela, o PSL, usaram laranjas para desviar dinheiro público do fundo eleitoral.
O projeto é mesmo um paradoxo; pois ela, enquanto mulher, deveria lutar para aumentar a participação feminina, e não combater um dos poucos mecanismos que propicia a participação de mais mulheres na política.
Com informações da Agência Câmara de Notícias.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.