Demitido da Educação, privatizador continua ‘mamando’ na Copel

Os secretários Mauro Ricardo (Fazenda) e Pepe Richa (Infraestrutura) tem algo em comum com Fernando Xavier (ex-Educação): os três mamam nas tetas da Copel, cada um, R$ 7,3 mil por mês para fazer quase nada.
Os secretários Mauro Ricardo (Fazenda) e Pepe Richa (Infraestrutura) tem algo em comum com Fernando Xavier (ex-Educação): os três mamam nas tetas da Copel, cada um, R$ 7,3 mil por mês para fazer quase nada.
O ex-secretário da Educação, Fernando Xavier Ferreira, demitido após dois meses no cargo por “insuficiência técnica”, continua na presidência do Conselho de Administração da Copel (Companhia Paranaense de Energia).

A estatal de energia está próxima do fim, pois há clara intenção do governo Beto Richa (PSDB) de vender os ativos (privatizar) conforme relato do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, posteriormente minimizada pelo Palácio Iguaçu.

Pois bem, Xavier continua “mamando” R$ 7,3 mil mensais de jetons na Copel mesmo depois de demitido da Educação. O valor é superior à média salarial dos professores, que também é inferior ao auxílio-moradia, de R$ 4,7 mil, pagos aos juízes e desembargadores.

O ex-secretário foi presidente da Telefônica, que incorporou a antiga Telesp e Telepar, com a privatização do sistema Telebrás no governo Fernando Henrique Cardoso. A Telefônica utiliza hoje a marca Vivo.

Quem também tem uma teta no conselho da Copel são os secretários da Fazenda e o titular da Secretaria de Infraestrutura, José Richa Filho, o Pepe, irmão do governador. O secretariado de Richa utiliza os conselhos de estatais para turbinar o salário, que é de R$ 23,6 mil por mês.

A farra dos supersalários no governo Beto Richa foi registrada ontem (20) aqui no Blog do Esmael. Portanto, chega-se à triste conclusão: aos comissionados e membros do primeiro escalão, tudo; aos servidores e professores que lutam pela reposição inflacionária de 8,17%, nada.

Economia

Na sexta-feira (19), Fernando Xavier voltou ao prédio da Secretaria de Estado da Educação (SEED) que ocupou até 6 de maio, uma semana após o massacre no Centro Cívico. Ele foi agraciado com uma placa na galeria dos secretários da pasta.

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