Deltan Dallagnol, o carrasco da Lava Jato, será descartado em breve


Uma lei implacável ronda o futuro imediato de Deltan Dallagnol: a do próprio carrasco perdendo a cabeça. Chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan foi perverso e injusto com seus adversários políticos. Condenou por antecipação e sem provas, humilhou e foi injusto com centenas de pessoas, conforme as revelações da Vaza Jato do site Intercept Brasil. Agora o Ministério Público Federal (MPF) discute uma fórmula para descartar Dallagnol.

Procuradores discutem, nos bastidores, uma possível “saída honrosa” para Deltan Dallagnol da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o veículo, a ideia seria promovê-lo ao cargo de procurador regional, o que o levaria a atuar na segunda instância do MPF e o afastaria da operação. Para isso acontecer, porém, Dallagnol precisa se candidatar à vaga.

Essa “promoção” fará com que o procurador “caia para cima”, descartando um membro do MPF que se tornou inconveniente por realizar o trabalho sujo. Uma praxe não escrita nas instituições públicas de Estado, principalmente nos organismos repressivos e policiais, e também nas corporações privadas.

A decisão pela “promoção” de Dallagnol cabe ao Conselho Superior do Ministério Público Federal, formado por dez subprocuradores e presidido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

A conduta de Deltan também é objeto de sindicância no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

*Com informações do Estado de São Paulo

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