De Almeida César para Francischini: achei que estivesse falando de seu chefe, o governador Beto Richa!

Na tréplica do delegado da Polícia Federal, Reinado de Almeida César, sobrou para até para o governador Beto Richa; achei que ele estivesse falando de seu chefe, o governador, sabidamente um homem cioso de sua imagem!, discorreu, ao responder tuite ácido do secretário da Segurança, o também delegado licenciado da PF Fernando Francischini; leia o texto de Almeida César.
Na tréplica do delegado da Polícia Federal, Reinado de Almeida César, sobrou para até para o governador Beto Richa; achei que ele estivesse falando de seu chefe, o governador, sabidamente um homem cioso de sua imagem!, discorreu, ao responder tuite ácido do secretário da Segurança, o também delegado licenciado da PF Fernando Francischini; leia o texto de Almeida César.

O delegado da Polícia Federal, Reinado de Almeida César, ex-secretário de Segurança do Paraná no primeiro mandato do governador Beto Richa (PSDB), escreveu na semana passada um artigo especialmente para o Blog do Esmael, intitulado O Caveirão do Chorume!, sobre o episódio da entrada dos deputados governistas na Assembleia Legislativa dentro de um veículo blindado chamado caveirão!.

O atual secretário, Fernando Francischini, que orquestrou o episódio do caveirão para tentar garantir a votação mesmo com a Assembleia tomada, sentiu-se ofendido e partiu para o! ataque! no Twitter contra Almeida César.

“Escovinha no cabelo e bolsinha Lui Vitton, pode! Pro cara que a maior experiência dele foi carregar a mala do Sarney criticar e fácil! rsrs”, tuitou Francischini na semana passada.

Em resposta, o ex-secretário enviou uma mensagem ao Blog do Esmael com algumas recomendações e comparações que publicamos a seguir. achei que ele estivesse falando de seu chefe, o governador, sabidamente um homem cioso de sua imagem!, fuzilou o delegado Almeida César. Abaixo, leia a íntegra da tréplica.

Como paranaense, fico preocupado.

Alguns requisitos são fundamentais para quem comanda a pasta da Segurança e, por conseguinte, as forças de polícia. O equilíbrio, a temperança e o espírito democrático para saber conviver com a divergência, certamente estão entre eles.

Economia

Não quero polemizar com o atual secretário de segurança, Fernando Destito Francischini, que parece não ter entendido o artigo que escrevi sobre a desastrada operação de enfurnar jovens deputadas e experientes deputados num Caveirão.

No artigo, faço até uma certa defesa do secretário, ao lançar dúvida sobre quem teria sido o autor da patética ideia.

Mas, depois, ao ler o texto chulo e destemperado do atual secretário, postado no twitter, fiquei com a certeza que ele tem dificuldades de compreender o vernáculo pátrio e, mais ainda, com línguas faladas no exterior.

Não quero polemizar, mas, vamos à  verdade factual:

1) Quando comecei a ler o texto agressivo e virulento do secretário no twitter, achei que ele estivesse falando de seu chefe, o governador, sabidamente um homem cioso de sua imagem, sempre com o cabelo bem cortado e que cultiva o hábito da elegância no vestir, sempre adornado com roupas, gravatas, cintos, sapatos e relógios das mais caras grifes internacionais, mesmo quando visita rincões de pobreza por este Paraná afora.

2) Trabalhei em várias missões externas, sempre por delegação do Diretor-Geral da PF. Assim, trabalhei no gabinete de segurança da presidência da República (Lula, PT), coordenei a segurança do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), fui diretor de segurança do Superior Tribunal de Justiça e trabalhei na segurança da presidência do Senado, na gestão de QUATRO presidentes: Renan Calheiros, Tião Viana, Garibaldi Alves e José Sarney. Aliás, quando o presidente Sarney assumiu a presidência do Senado, eu já estava lá há algum tempo. Com muita honra, portanto, prestei serviços de maneira institucional à  cúpula dos três poderes da República.

3) Se o secretário quiser, podemos cotejar currículo, realizações profissionais, credibilidade e, sobretudo, ética pessoal em qualquer lugar e hora.

Sobre esta ilação de que o prefeito de Curitiba estaria por trás do artigo, risível e ridícula por si só, esclareço que pedi ao titular da coluna, Ricardo MacDonald Ghisi que me permitisse escrever algo sobre o tema da segurança como um ensaio, pois estava muito inclinado a escrever, em blog pessoal ou de terceiros, sobre esta área tão instigante para mim. Estava com desejo de escrever sobre segurança pública, analisando fatos e ações no Paraná, no Brasil e no mundo. Estava. Agora estou decidido e convencido a escrever mais.

Vamos em frente.!

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