O advogado Wadih Damous, ex-presidente da OAB do Rio, afirmou que o ex-executivo Léo Pinheiro, da OAS, foi obrigado [por procuradores] a mentir na delação da Lava Jato.
Segundo a Lei 12.850/2013, a Lei das Organizações Criminosas, estabelece que negociação entre o Ministério Público [Lava Jato] e o acusado deve ocorrer por livre espontânea vontade –sem a participação do juiz –, sem pressão.
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Para Damous, os diálogos publicados hoje na Folha provam que a delação da OAS, decisiva para a condenação de Lula, foi fruto de negociatas na Lava Jato.
“Léo Pinheiro foi obrigado a mentir”, disse o advogado. “Se esse processo não for anulado o Judiciário brasileiro perderá definitivamente a credibilidade”, completou.
Os diálogos publicados hoje na Folha provam que a delação da OAS decisiva para a condenação de Lula,foi fruto de negociatas na Lava Jato.Léo Pinheiro foi obrigado a mentir. Se esse processo não for anulado o Judiciário brasileiro perderá definitivamente a credibilidade#MoroMente
— Wadih Damous (@wadih_damous) 30 de junho de 2019
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.