CUT pode organizar passeatas contra “julgamento político” no STF

via portal Vermelho

Em 2011, Dirceu recebeu homenagem da juventude do PT. Foto: André Dusek/AE.
O novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, diz que pode levar à s ruas a força da maior central sindical do país para defender os réus do mensalão, que começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. “Não pode ser um julgamento político”, disse Freitas à  Folha. “Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas.”

Freitas, que será empossado presidente no congresso que a CUT realiza esta semana em São Paulo, disse temer que o julgamento do mensalão se transforme em mais um campo de batalha entre os petistas e seus adversários, e afirmou que isso poderia colocar em risco os avanços sociais conquistados pelo país após a chegada do PT ao poder.

“Nós vivemos um bom momento político e a estabilidade é importante para os trabalhadores”, disse o sindicalista. “Não queremos um país desestabilizado por uma disputa político-partidária, entre o bloco A e o bloco B.”

E completou: Se isso acontecer, a central não ficará de braços cruzados. A CUT é um ator social importante e não vai ficar olhando”, afirmou Freitas.

Em 2005, quando o escândalo do mensalão veio à  tona, a CUT reuniu 10 mil pessoas em Brasília para uma manifestação em defesa do governo Lula. O protesto foi organizado logo depois da queda do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, um dos réus do processo no STF.

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