O telejornal RJ2 da Rede Globo mostrou um situação surreal no Rio de Janeiro. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), estaria utilizando servidores públicos para atrapalhar a atuação da imprensa nas entradas dos hospitais públicos municipais.
Os servidores teriam horário determinado para ficar de plantão. O esquema seria organizado por grupos de Whatsapp, com escalas e comprovação da atuação através de selfies.
Segundo a reportagem, os servidores atuam em grupos e interferem sempre que um jornalista tenta ouviu um paciente sobre a qualidade do atendimento. Eles são chamados de “Guardiões do Crivella”.
Os servidores destacados têm cargos comissionados, e são ameaçados de demissão, caso não cumpram seu papel e permitam a realização das reportagens.
Um dos relatos chamou a atenção, pois, enquanto uma paciente era ouvida por uma jornalista, dois homens começaram a gritar “Bolsonaro, Bolsonaro”. A reportem não teve outra alternativa a não ser interromper a matéria.
Será que não seria melhor o prefeito utilizar esse dinheiro para melhorar o atendimento? Ou é mais barato coagir a imprensa?
Com informações do G1.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.