Covid-19 no mundo ultrapassa 2 milhões de casos e 26 mil mortos; confira os números

Apesar do recuo de Trump, o presidente Jair Bolsonaro segue na linha “negacionista” contrária ao distanciamento social no Brasil.

O mundo registra 2.023.647 casos de coronavírus confirmados e 26.112 mortes nesta quarta-feira, dia 15 de abril. Os dados são das 10h52, horário de Brasília, coletados junto à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os Estados Unidos lideram a triste estatística com 614.643 casos confirmados de coronavírus e 26.112 mortes. Esses números são atribuídos ao presidente Donald Trump, que, segundo a mídia americana, demorou a reconhecer a letalidade do vírus e foi omisso quando alertado.

O Brasil tem 25.758 casos confirmados e 1.557 mortes, segundo o Ministério da Saúde.

A política de enfrentamento do coronavírus no Brasil tem sido trôpega em virtude de disputas políticas entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que poderá ser demitido nas próximas horas.

Paralelamente a isso, o governo federal resiste à ideia de colocar o Estado a serviço das populações mais vulneráveis, das empresas em dificuldades e dos trabalhadores que estão perdendo seus empregos durante a pandemia de Covid-19.

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Argentina vai tributar grandes fortunas para combater o coronavírus
As bancadas peronistas no Congresso da Argentina estão elaborando um projeto de lei que estabelece um imposto único sobre grandes fortunas para financiar a campanha social e de saúde contra a pandemia do novo coronavírus.

O tributo se aplicaria “a cerca de 200 pessoas e 200 empresas que obtiveram maiores rendas”, afirmou o deputado da Frente de Todos do governo (peronistas e aliados) Hugo Yasky, em declaração à Radio Con Vos.

Até o final de semana, a Argentina registrou 2.208 casos e 95 mortes por COVID-19.

“Esperamos arrecadar 2,5 bilhões de dólares”, disse Yaski. Argentina já sofria uma recessão aguda e agora uma semiparalisia da economia com forte queda das receitas fiscais.

A Argentina tem uma dívida pública de mais de US$ 311 bilhões (90% de seu Produto Interno Bruto) e tem declarado o adiamento dos pagamentos. O Fundo Monetário Internacional admitiu que esse endividamento é insustentável.