Contra a privatização, servidores da saúde anunciam greve contra Richa

Servidores decretaram nesta terça (25) greve na saúde por tempo indeterminado; trabalhadores da área não concordam com a aprovação da privatização através da Funeas (Fundação Estatal de Saúde), que prevê contratação de funcionários, compra de equipamentos e de serviços sem a necessidade de fazer licitações ou concurso público; durante votação do projeto na Assembleia Legislativa, nesta tarde, funcionários públicos viraram as costas para os deputados; Ademar Traiano, líder do governo Richa, puxou a orelha dos manifestantes: "vocês deveriam estar trabalhando, não protestando aqui"; no plenário da Casa, teve sopapos dos seguranças nos que ali vaiavam os parlamentares; abaixo, veja como votou o seu deputado.
Servidores decretaram nesta terça (25) greve na saúde por tempo indeterminado; trabalhadores da área não concordam com a aprovação da privatização através da Funeas (Fundação Estatal de Saúde), que prevê contratação de funcionários, compra de equipamentos e de serviços sem a necessidade de fazer licitações ou concurso público; durante votação do projeto na Assembleia Legislativa, nesta tarde, funcionários públicos viraram as costas para os deputados; Ademar Traiano, líder do governo Richa, puxou a orelha dos manifestantes: “vocês deveriam estar trabalhando, não protestando aqui”; no plenário da Casa, teve sopapos dos seguranças nos que ali vaiavam os parlamentares; abaixo, veja como votou o seu deputado.
A aprovação da Fundação Estatal de Saúde (Funeas), nesta terça (25), pela Assembleia Legislativa do Paraná, por 37 votos a 14, terá reflexos políticos imediatos para o governador Beto Richa (PSDB). Servidores públicos da área anunciaram imediatamente após a votação que “agora é greve na saúde”.

A organização Funeas aprovada hoje prevê contratação de funcionários, compra de equipamentos e de serviços sem a necessidade de fazer licitações ou concurso público.

“Projeto que entrega a saúde é aprovado! Nem um segundo depois o povo gritou: ‘Agora é greve na saúde'”, registrou no Facebook o Sindicato da Saúde do Paraná (SindSaúde).

A sessão na Assembleia, nesta tarde, foi recheada de vaias e troca de insultos. O líder do governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), por exemplo, disse que o povo estava pagando para os servidores estarem ali protestando.

Os sindicatos que se opõem à  privatização acusam o governo do Paraná de já ter ampliado nos últimos três anos em mais de 180% os gastos com terceirizações que, consequentemente, precarizaram o trabalho dos funcionários e maximizaram o lucro de alguns empresários espertalhões.

Clique aqui para ver como votaram os deputados na privatização da saúde.

Economia

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