Contagem regressiva para Wilson Witzel, o governador da rachadinha na saúde, segundo Globo

A Globo é uma das principais responsáveis, senão a principal, pelo surgimento dessas esquisitices na política brasileira nos tempos atuais. A emissora dos Marinho tem sua cota na eleição do presidente Jair Bolsonaro, na dos governadores Wilson Witzel (PSL-RJ) e Carlos Moisés (PSL-SC). Ambos eram outsiders, a “nova política”, etc., mas podem sofrer impeachment por cometimento de ilegalidades e corrupção.

De acordo com o Globo, edição desta segunda-feira (21), Witzel é apontado como o governador da rachadinha na saúde. Segundo reportagem do jornalão carioca, o Ministério Público Federal (MPF) mostra cobrança de 10% sobre repasses a sete prefeituras do Rio de Janeiro. O MPF assegura que Witzel é o líder da organização criminosa.

Dito isso, a partir desta segunda-feira (21), começa a contar o prazo de 48 horas para que o parecer do relator seja submetido à análise dos 70 deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). O quórum mínimo para votação é de dois terços do colegiado, ou seja, 47 deputados precisam estar presentes para iniciar a sessão. Para que o afastamento de até 180 dias seja concretizado, são necessários 36 votos.

O último passo, caso os deputados chancelem o afastamento, é a formação de um colegiado misto composto por desembargadores do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e deputados eleitos pela Alerj. O presidente do tribunal é quem comanda os trabalhos e dá o voto de minerva em caso de empate na decisão final.

Witzel está no bico do corvo. Portanto, hoje começa a contagem regressiva para que ele sofra o impeachment e saia do governo do Rio.

Entretanto, seria importante que as crises no Rio e em Santa Catarina fossem pedagógicas, ou seja, que servissem de alerta contra aventureiros que surgem como “salvadores”, pessoas de fora da política, prometendo o paraíso e “100 virgens” para cada eleitor.

Economia

É preciso que a política volte para a política, urgentemente, sob pena de a nação ser extinta pelo ódio e pela incompetência administrativa desses experimentos outsiders (estranhos ou “novos”) na ciência de governar.

Deu ruim: Justiça mantém prisão de Cristiane Brasil

O desembargador Claudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), negou, neste domingo (20), os pedidos da defesa de Cristiane Brasil – pré-candidata à prefeitura do Rio pelo PTB, legenda controlada por seu pai, o ex-deputado federal Roberto Jefferson. A defesa pedia o relaxamento, ou revogação da prisão preventiva.

O presidente do TJ-RJ determinou ainda o cumprimento imediato da ordem do ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no sentido de redistribuição da ação penal inicial e conclusão ao desembargador do Órgão Especial, que será sorteado nesta nesta segunda-feira (21) para analisar o caso, destaca a revista Veja.

Cristiane Brasil foi presa preventivamente no dia 11 de setembro, em cumprimento à decisão da 26ª Vara Criminal da Comarca da Capital, com base na chamada operação Catarata.

De acordo com os advogados, a pré-candidata à prefeitura do Rio está em acompanhamento psiquiátrico desde fevereiro de 2018, diagnosticada com “transtorno misto depressivo ansioso” sendo necessário o uso contínuo e diário de três medicamentos.

A ex-parlamentar, junto com seu pai, integra a base de apoio ao presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.