Comissão Interamericana de Direitos Humanos ouve MST nesta quarta-feira sobre violações no campo

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH/OEA) ouve nesta quarta-feira (9) o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre às violações de direitos humanos no campo brasileiro e a paralização da reforma agrária no país.

A Audiência Temática da CIDH deverá ser conduzida pelo presidente da Comissão, Joel Hernandez, do México, e será transmitida ao vivo nas redes sociais da corte a partir das 11h. O MST quer que a Comissão dê visibilidade às violações de direitos humanos no campo e que recomende ao Estado brasileiro medidas de proteção das populações violadas.

Foram dois os pedidos do movimento que ensejaram a audiência: uma medida cautelar protocolada em referência à proteção das famílias ameaçadas no Acampamento Quilombo Campo Grande, em Minas Gerais, e um pedido de Audiência Temática sobre despejos na pandemia.

As Audiências Temáticas são sessões específicas da CIDH para determinados assuntos, mobilizadas por organizações diretamente ligadas ao tema a ser abordado. O único pedido do Brasil acolhido pela Comissão foi o do MST. Representam o Movimento na audiência dirigentes nacionais, entre os quais João Pedro Stedile, da direção nacional do MST, e Ayala Ferreira, do Setor de Direitos Humanos.

Participam, ainda, como convidados do MST, o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, o presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Renan Soto Maior, o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel e o advogado Marcelo Azambuja, que atua perante corte internacionais de Direitos Humanos. A audiência contará com a presença de outros três comissários internacionais e representantes do Estado brasileiro, que devem responder aos questionamentos.

Com informações do MST

Economia

Inflação em novembro é maior desde 2015, diz IBGE

Milicianos do Escritório do Crime se filiaram ao PSol em 2016, diz revista

Reino Unido inicia vacinação em massa contra Covid-19

Sergio Moro ‘muda de lado’ e favorece investigado por corrupção em parecer jurídico