Com histórico de exploração de trabalhadores, Wal-Mart fecha lojas “Big” e “Mercadorama” no Paraná

mercadoramaA rede de varejo Wal-Mart anunciou no início da semana o fechamento de parte de suas lojas das bandeiras “Mercadorama” e “Big” em Curitiba e municípios do interior. Pelo menos oito lojas deixam de funcionar já a partir desta quarta-feira (30). Em todo o país, cerca de 30 lojas da rede fecharão as portas.

Em 2012, o Blog do Esmael denunciou uma picaretagem entre o governo Beto Richa (PSDB), por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEED), e a rede Wal-Mart, que consistia em recrutar estudantes nas escolas da rede pública estadual “principalmente da periferia” para formar estoque de mão de obra barata visando atender aos supermercadistas. Era o “Programa Escola Social do Varejo”, que foi bombardeado pela comunidade escolar.

Voltemos ao fechamento das lojas. Segundo informações do blog Gazeta do Povo, em Curitiba serão fechadas as lojas “Mercadorama” do Centro Cívico, Seminário, Tarumã e Tiradentes. De acordo com jornais do interior, a loja “Mercadorama” de Umuarama, as lojas “Big” de Toledo, Ponta Grossa e Maringá também cerrarão as portas.

Os funcionários foram avisados pela gerência das unidades na última segunda-feira (28). Muitos manifestaram incerteza sobre o futuro. Ainda não há estimativa do número de trabalhadores que serão demitidos. O Sindicato dos Trabalhadores em Mercados de Curitiba e Região (Siemerc) ainda não foi informado sobre o fechamento.

No comunicado à imprensa, a empresa alega que está fechando lojas de “fraco desempenho” e que parte dos trabalhadores deve ser reaproveitada em outras lojas.

Mas o fechamento das unidades neste período de festas e recesso judiciário chama a atenção. Fato bizarro é que a segurança das loja que vão fechar foi reforçada como se a empresa temesse alguma reação dos trabalhadores perante ao desrespeito como estão sendo descartados.

Economia

A Wal-Mart é uma multinacional dos Estados Unidos mundialmente conhecida pelas grandes lojas e pelo recorrente desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Até recentemente, executivos da empresa reclamavam que não havia mão de obra suficiente para trabalhar nas lojas, mas agora os trabalhadores estão “sobrando”.

Com a palavra o Sindicato dos Trabalhadores, o Ministério Público do Trabalho e o Tribunal Regional do Trabalho.

Com informações do blog Gazeta do Povo

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