Coluna do Ricardo Gomyde: Ignorância cega os “fracassomaníacos” que agem contra a Copa

Ricardo Gomyde, em sua coluna deste sábado, volta a insistir no legado que a Copa do Mundo deixará no país; colunista, que é assessor do Ministério do Esporte, conta que os investimentos na preparação dos estádios para a Copa das Confederações, em 2013, bateu a casa dos R$ 8 bi, mas a competição agregou outros R$ 9,7 bi ao PIB; o especialista em políticas de inclusão social estima que o campeonato mundial deixará no país R$ 30 bi, além da infraestrutura como arenas e intervenções na mobilidade urbana; A falta de informação fecha os olhos ao outro lado da moeda. A Copa é boa para o Brasil, entusiasma torcedores de todo o mundo, gera negócios capilarizados na sociedade e constrói um legado de benefícios para uso cotidiano da população!; nesta terça, em Curitiba, o ministro do Esporte Aldo Rebelo e  o big boss! da Fifa Jérôme Valcke  deverão  inspecionar as conclusões das obras na Arena da Baixada !“ o campo do Atlético Paranaense; leia o texto.
Ricardo Gomyde, em sua coluna deste sábado, volta a insistir no legado que a Copa do Mundo deixará no país; colunista, que é assessor do Ministério do Esporte, conta que os investimentos na preparação dos estádios para a Copa das Confederações, em 2013, bateu a casa dos R$ 8 bi, mas a competição agregou outros R$ 9,7 bi ao PIB; o especialista em políticas de inclusão social estima que o campeonato mundial deixará no país R$ 30 bi, além da infraestrutura como arenas e intervenções na mobilidade urbana; A falta de informação fecha os olhos ao outro lado da moeda. A Copa é boa para o Brasil, entusiasma torcedores de todo o mundo, gera negócios capilarizados na sociedade e constrói um legado de benefícios para uso cotidiano da população!; nesta terça, em Curitiba, o ministro do Esporte Aldo Rebelo e o big boss! da Fifa Jérôme Valcke deverão inspecionar as conclusões das obras na Arena da Baixada !“ o campo do Atlético Paranaense; leia o texto.
Ricardo Gomyde*

Os pessimistas praticantes da fracassomania! atiram contra a Copa do Mundo e as Olimpíadas do Rio utilizando argumentos muitas vezes reproduzidos por outros que escolheram um lado, mas se esquecem de ao menos bater os olhos na ampla lista de benefícios que o Brasil terá com os grandes eventos que sediaremos.

Vejam: um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), recebeu pouca (ou nenhuma) atenção da imprensa e, por consequência, da sociedade, mostrou que só a Copa das Confederações (um torneio em formato bastante reduzido, se comparado à  Copa do Mundo) gerou cerca de 300 mil empregos em todo o país e adicionou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro. Mais do que os R$ 8 bilhões investidos (e não gastos!) nas 12 arenas construídas para a Copa do Mundo.

Ora, se uma Copa das Confederações provocou a injeção de R$ 9,7 bilhões em nossa economia, imaginem o quanto uma Copa do Mundo pode trazer? Nesse mesmo estudo, a projeção é de cerca de R$ 30 bilhões! Montante que, evidentemente, gera mais empregos e arrecadação. Estes sim poderão e serão, sem nenhuma dúvida, investidos em saúde, educação, infraestrutura e outros setores, em benefício da população.

Problemas de preparação existem sim, não se deve acobertar, mas o Brasil está trabalhando e teremos tudo pronto a tempo. E isso não é, nunca foi e nunca será exclusividade do Brasil. No Mundial da Itália, em 1990, por exemplo, os últimos assentos foram instalados na véspera do primeiro jogo! à‰ justificativa? De forma alguma. Mas vale citar o exemplo para os pessimistas de plantão que acham que tudo só acontece no Brasil. E lembro que somos bons de entrega e temos o grande sucesso da Copa das Confederações para provar isso.

Por isso, avalio que muitas vezes, beira a falta de informação fecha os olhos ao outro lado da moeda. A Copa é boa para o Brasil, entusiasma torcedores de todo o mundo, gera negócios capilarizados na sociedade e constrói um legado de benefícios para uso cotidiano da população. Um turbilhão de fatores em curso mostra que a Copa é fator de progresso e bem-estar !“ em todos os campos, inclusive na possibilidade de ganharmos o hexa!

Economia

Mas, claro, o grande sonho dos associados da fracassomania! é justamente o contrário: torcer por uma grande derrota do Brasil em pleno Maracanã. E que seja contra a Argentina ou Uruguai, por favor!, diriam eles… Uma pena.

*Ricardo Gomyde, assessor do Ministério do Esporte, especialista em políticas de inclusão social, é membro da Comissão Organizadora da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Escreve nos sábados no Blog do Esmael.

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