Coluna do Enio Verri: Brics criam nova ordem econômica mundial!

"O Brasil deixou de ser puxadinho dos Estados Unidos e do FMI", saúda Enio Verri, em sua coluna desta terça, a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) pelos países que formam o Brics; colunista afirma que ação de Brasil, Rússia, China, àndia e àfrica do Sul significa uma resposta concreta à  crise econômica e do neoliberalismo; "Com Lula e Dilma mostramos que o modo petista de governar dá certo", exalta o parlamentar do PT, que ainda acrescenta: "o protagonismo brasileiro e enfrentamento ao FMI parece superficial aos olhos dos mais jovens que pouco conviveram com os governos neoliberais de FHC"; leia o texto e compartilhe.
“O Brasil deixou de ser puxadinho dos Estados Unidos e do FMI”, saúda Enio Verri, em sua coluna desta terça, a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) pelos países que formam o Brics; colunista afirma que ação de Brasil, Rússia, China, àndia e àfrica do Sul significa uma resposta concreta à  crise econômica e do neoliberalismo; “Com Lula e Dilma mostramos que o modo petista de governar dá certo”, exalta o parlamentar do PT, que ainda acrescenta: “o protagonismo brasileiro e enfrentamento ao FMI parece superficial aos olhos dos mais jovens que pouco conviveram com os governos neoliberais de FHC”; leia o texto e compartilhe.
Enio Verri*

Uma nova ordem econômica mundial que está nascendo. à‰ assim que economistas e especialistas internacionais classificam o acordo firmado entre os presidentes do Brasil, Rússia, China, àndia e àfrica do Sul, países que formam o Brics, pela criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD).

Anunciado durante a I Sessão de Trabalho da Cúpula dos Brics em Fortaleza, este banco irá disponibilizar inicialmente R$ 50 bilhões em crédito, de um total R$ 100 bilhões, para financiar projetos de infraestrutura em países emergentes a juros menores aplicados pelo Banco Mundial.

O Novo Banco de Desenvolvimento, formado pelos países que melhor responderam à  crise econômica e do neoliberalismo implodida em 2008, coloca em cheque a hegemonia do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ascende uma nova ordem econômica.

Além dos aspectos econômicos de proteção a moeda brasileira e crescimento da economia em meio à  estagnação europeia, o banco marca o protagonismo das políticas de desenvolvimento econômica e social do nosso País.

O Brasil deixou de ser puxadinho dos Estados Unidos da América (EUA) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Abandonamos o estigma de país subdesenvolvido que corre com o rabo balançando para os nortes americanos, concebido pelo governo tucano de Fernando Henrique Cardoso (FHC).

Economia

Com Lula e Dilma mostramos que o modo petista de governar dá certo. Quitamos a divida de mais de R$ 70 bilhões com o FMI e passamos à  condição de credores do fundo. Ganhamos a confiança internacional e exportamos nossas políticas econômicas e sociais.

Talvez, o protagonismo brasileiro e enfrentamento ao FMI parece superficial aos olhos dos mais jovens que pouco conviveram com os governos neoliberais de Fernando Henrique Cardosos (FHC). Mas é um alivio à queles que sentiram na pele o desemprego e desvalorização do salário mínimo.

*Enio Verri é deputado estadual, presidente do PT do Paraná e professor licenciado do departamento de Economia da Universidade Estadual do Paraná. Escreve nas terças sobre poder e socialismo.

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