Não pode chamar Bolsonaro de “ladrão” nem de “genocida”. O último a ser investigado foi o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). A PF abriu inquérito a pedido do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Justiça, André Mendonça, por críticas ao mandatário.
Ciro disse numa entrevista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), em novembro de 2020, que tinha “repúdio ao bolsonarismo, à sua boçalidade, à sua incapacidade de administrar a economia do país e seu desrespeito à saúde pública”.
O ex-ministro também o chamou o presidente de “ladrão” e citou o caso da “rachadinha” de seu filho, o senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
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“Qual foi o serviço do Moro no combate à corrupção? Passar pano e acobertar a ladroeira do Bolsonaro. Por exemplo, o Coaf, que descobriu a esculhambação dos filhos e da mulher do Bolsonaro, que recebeu R$ 89 mil desse [Fabrício] Queiroz, que foi preso e é ladrão, ladrão pra valer, ligado às milícias do Rio de Janeiro. E onde estava o senhor Sérgio Moro? Acobertando”, criticou Ciro Gomes.
O pedetista disse não estar nem aí para o inquérito da PF. Tanto é verdade que ele resolveu preparar um cuscuz quando soube do pedido de investigação formulado por Bolsonaro.
PS: além de “ladrão”, “genocida”, Bolsonaro também não quer ser chamado de “Capitão Cloroquina”.
Veja o vídeo com a receita de cuscuz:
Alguém falou em cuscuz? Aí vai a receita ? pic.twitter.com/kkUC4V4pUA
— Ciro Gomes (@cirogomes) March 4, 2021
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.