Guerra entre Hamas e Israel deixa 1.100 mortos

Cerca de 1.100 mortos na guerra entre Hamas e Israel

Em meio a um cenário de crescente tensão no Oriente Médio, o conflito entre Israel e o grupo Hamas atingiu níveis alarmantes, deixando um rastro de morte, feridos e a incerteza que paira sobre a região.

Desde o lançamento surpresa de um ataque massivo pelo Hamas, cerca de 1.100 pessoas perderam suas vidas, incluindo civis e soldados israelenses.

O conflito, que começou em outubro de 2023, intensificou-se rapidamente, resultando em um número chocante de vítimas.

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Até o momento, mais de 700 israelenses perderam a vida, com outros 2.200 feridos.

Além disso, há relatos de civis e soldados sendo mantidos como reféns em Gaza, aprofundando ainda mais a tragédia humanitária que se desenrola.

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As forças israelenses responderam com uma série de operações militares que visam conter a ameaça do Hamas.

Até o momento, mais de 800 alvos em Gaza foram atacados pelas IDF (Forças de Defesa de Israel), na tentativa de neutralizar a infraestrutura do Hamas e seus militantes.

O conflito tem sido caracterizado por ataques indiscriminados de ambos os lados.

O Hamas lançou cerca de 2.500 foguetes em direção a Israel.

Os ataques aéreos israelenses em Gaza já resultaram em 413 palestinos mortos e milhares de feridos desde o início das hostilidades.

É crucial destacar que a tragédia se estende às residências e edifícios onde famílias inteiras estão abrigadas.

Relatos vindos de Gaza indicam que muitos residentes estão abandonando suas casas devido aos ataques das IDF.

Além disso, há uma grave escassez de eletricidade na região, agravando ainda mais a situação precária.

Uma reviravolta preocupante nesse conflito é o papel do Irã.

De acordo com o Wall Street Journal, o Irã teria auxiliado o Hamas no planejamento dos ataques surpresa contra Israel.

Líderes do Hamas e do Hezbollah afirmaram que o Irã aprovou o lançamento desses ataques em uma reunião em Beirute, em agosto, após meses de planejamento.

A comunidade internacional tem reagido a essa escalada de violência.

Os Emirados Árabes Unidos condenaram os ataques do Hamas e apelaram ao fim da violência e à proteção dos civis.

O Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos descreveu os ataques como uma “escalada séria e grave”.

Eles instaram a comunidade internacional a permanecer firme em seus esforços para promover o diálogo, a cooperação e a coexistência na região.

O aumento dos ataques das IDF em Gaza levou a uma fuga em massa de residentes que buscam abrigo em locais mais seguros.

Além disso, relatos indicam que um número considerável de civis e soldados está sendo mantido como reféns pelo Hamas.

Os Estados Unidos demonstraram apoio a Israel nesta crise.

O governo dos EUA está enviando um porta-aviões, um destróier e munições para ajudar na proteção de Israel.

O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que estão fornecendo às IDF recursos adicionais, incluindo munições, para enfrentar a crise.

Este conflito está longe de encontrar uma solução, e a comunidade internacional continua a monitorar de perto os desenvolvimentos na região.

A situação atual é um lembrete trágico das complexidades e desafios persistentes que assolam o Oriente Médio.

À medida que o conflito Israel-Hamas persiste, o mundo aguarda ansiosamente uma resolução pacífica e um fim à violência que tem ceifado vidas e desestabilizado a região.

A esperança é que o diálogo e a cooperação prevaleçam sobre o derramamento de sangue e o sofrimento humano.

A região enfrenta uma escalada perigosa de violência, com desafios humanitários cada vez mais graves em Gaza e Israel.

Enquanto a comunidade internacional insta à moderação, a situação continua a evoluir rapidamente, e as consequências desse conflito devastador serão sentidas por muito tempo.

Repatriação de brasileiros em meio ao conflito em Israel e Palestina

KC 390 fab
Aeronave KC-390, da FAB decola para repatriar brasileiros em Israel e Palestina.

Neste domingo (8/10), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decola de Natal (RN) com destino a Roma, na Itália, em uma missão humanitária de repatriação que visa trazer de volta ao Brasil os cidadãos brasileiros que se encontram na Palestina ou em Israel, em meio ao conflito que teve início neste final de semana.

A ação do governo brasileiro demonstra o compromisso em garantir a segurança e o retorno dos brasileiros afetados por essa crise.

Logística de repatriação

A FAB mobilizou um total de seis aeronaves para essa importante missão.

Dentre elas, destacam-se dois KC-30, com capacidade para transportar 230 passageiros cada, além de dois KC-390, com capacidade para acomodar 80 passageiros cada, e mais duas aeronaves cedidas pela Presidência da República, cada uma com capacidade para 40 passageiros.

Essa estrutura robusta permite que o governo brasileiro tenha a flexibilidade necessária para atender às demandas de repatriação de forma eficiente.

Inicialmente, um dos KC-30 seguirá para a Itália com o objetivo de posicionar-se estrategicamente mais próximo à região do conflito, enquanto as embaixadas finalizam a primeira lista de brasileiros a serem repatriados.

É importante destacar que a equipe de repatriação contará com a presença de médicos e psicólogos, que desempenharão um papel crucial no suporte aos brasileiros afetados pelo conflito.

Adaptação da missão às necessidades

O tamanho da missão de repatriação está sendo adaptado de acordo com as necessidades identificadas pelos ministérios envolvidos.

O trabalho coordenado com as embaixadas da região, incluindo Egito, Jordânia e Israel, visa garantir que todos os brasileiros que desejem retornar ao Brasil sejam atendidos.

Vale ressaltar que alguns brasileiros já estão tomando a iniciativa de retornar por meio de voos comerciais.

O comandante da FAB, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Damasceno, ressaltou o empenho das autoridades brasileiras na consolidação dos brasileiros na região e na coordenação de suas repatriações.

Essa ação humanitária é conduzida em paralelo às atividades diplomáticas, como a reunião no Palácio do Itamaraty, na qual o comandante da FAB e o ministro da Defesa, José Múcio, participaram para analisar a situação em Israel e na Palestina.

Aeroportos de repatriação

O aeroporto de Tel Aviv será utilizado para a repatriação dos brasileiros ligados à comunidade israelense.

Além disso, está em análise a possibilidade de uso de aeroportos de países vizinhos a Israel e Palestina para realizar os resgates daqueles que estão na região do Oriente Médio.

Uma estratégia importante adotada é o agendamento dos voos de repatriação para o período da tarde, visando facilitar os deslocamentos internos dos brasileiros até os aeroportos.

Isso se faz necessário, pois, em momentos de crise como este, os transportes terrestres podem ser afetados, dificultando o acesso aos aeroportos.

Monitoramento e identificação dos brasileiros

O Itamaraty tem desempenhado um papel fundamental no monitoramento dos brasileiros na região e na identificação daqueles que desejam retornar ao Brasil.

Estima-se que aproximadamente 14 mil brasileiros residam em Israel e 6 mil na Palestina, a maioria deles fora das áreas diretamente afetadas pelos ataques.

Até o momento, temos conhecimento de um brasileiro ferido e três que estão desaparecidos, os quais estavam participando de um festival de música em Israel.

O governo brasileiro está empenhado em fornecer todo o suporte necessário para localizar e auxiliar os brasileiros desaparecidos.

Decisões no Conselho de Segurança da ONU

Neste domingo (8/10), uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) será realizada em Nova Iorque.

A convocação dessa reunião foi feita pelo Brasil, que atualmente ocupa a presidência do órgão.

Durante essa reunião, serão tomadas decisões no âmbito da ONU relacionadas aos ataques em Israel e na Palestina.

Contatos e assistência

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está disponibilizando em seu site um formulário de inscrição para os interessados nos voos de repatriação e fornecerá instruções para o deslocamento até o Aeroporto de Ben-Gurion à medida que os voos forem confirmados.

O governo brasileiro montou uma estrutura no Itamaraty para o acompanhamento da situação dos brasileiros na região.

Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com WhatsApp, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.

O plantão consular geral do Itamaraty também está disponível para contato por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Nesse momento de crise, o governo brasileiro está empenhado em trazer de volta nossos compatriotas com segurança e fornecer todo o suporte necessário para superar essa situação desafiadora.

A repatriação é uma ação de solidariedade e proteção aos cidadãos brasileiros no exterior em momentos de adversidade.

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