CCJ do Senado aprova voto aberto para decisões do Legislativo em todas as instâncias

da Agência Brasil

Sergio Souza (PMDB-PR) conseguiu aprovar, nesta quarta (23), na CCJ do Senado, por unanimidade, relatório da PEC do voto aberto nas decisões do Legislativo em todas as instâncias; já aprovada pela Câmara dos Deputados, a PEC agora precisa ser votada em dois turnos pelo plenário do Senado; Até Roberto Requião (PMDB-PR) concordou com o texto final apresentado pelo conterrâneo e correligionário: As ruas estão a exigir transparência do Congresso Nacional. Voto aberto em tudo. Mandatário não pode esconder o seu voto do mandante. Neste momento, há sim um clima para estabelecermos a transparência!.
Sergio Souza (PMDB-PR) conseguiu aprovar, nesta quarta (23), na CCJ do Senado, por unanimidade, relatório da PEC do voto aberto nas decisões do Legislativo em todas as instâncias; já aprovada pela Câmara dos Deputados, a PEC agora precisa ser votada em dois turnos pelo plenário do Senado; Até Roberto Requião (PMDB-PR) concordou com o texto final apresentado pelo conterrâneo e correligionário: As ruas estão a exigir transparência do Congresso Nacional. Voto aberto em tudo. Mandatário não pode esconder o seu voto do mandante. Neste momento, há sim um clima para estabelecermos a transparência!.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou há pouco a Proposta de Emenda à  Constituição (PEC) 43 de 2010 que estabelece voto aberto para todas as deliberações e instâncias do Legislativo nos âmbitos federal, estaduais e municipais. A comissão rejeitou dois destaques para manter o voto secreto em casos de análise de veto e apreciação de indicação de autoridades. Agora, a proposta segue para análise do plenário.

Depois de vários adiamentos, o relatório do senador Sérgio Souza (PMDB-PR) foi aprovado por unanimidade após quase três horas de debate. Autor de um dos destaques para restringir o voto aberto, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), sustentou que o mecanismo em todas as deliberações pode acarretar em perseguições.

A mesma tese é defendida pelo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Ele acrescentou que os deputados deixaram de votar propostas semelhantes e, pressionados pela opinião pública, acabaram por invadir prerrogativas do Senado. No afã de dar uma resposta à  opinião pública sobre a trágica votação do episódio do deputado [Natan] Donadon, a Câmara dos Deputados aprovou o voto aberto, sem levar em consideração o que o Senado tem como prerrogativa, como a votação de autoridades!, frisou o peemedebista.

Nos casos do voto em mérito de projetos de lei, em todas as matérias de conteúdo e mérito em relação à  atividade parlamentar, defendo o voto aberto. Mas no caso [de análise] de veto [presidencial] e de [escolha de] autoridade, acho importante, para o regime de peso e contrapeso, o voto secreto!, acrescentou Braga.

No entanto, a maioria dos membros da CCJ concordou com a tese de que a sociedade está cobrando transparência das ações do Congresso. Temos que aproveitar a oportunidade, a sociedade está vigilante!, disse Sérgio Souza. O Brasil amadureceu o suficiente para que a gente pudesse hoje dar esse passo a mais que é a votação aberta para todos os casos!, acrescentou o líder do PT, Wellington Dias (PT-PI).

Economia

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) acrescentou que os parlamenares devem representar a vontade do cidadão. As ruas estão a exigir transparência do Congresso Nacional. Voto aberto em tudo. Mandatário não pode esconder o seu voto do mandante. Neste momento, há sim um clima para estabelecermos a transparência!, ressaltou.

Já aprovada pela Câmara dos Deputados, a PEC precisa ser votada em dois turnos pelo plenário do Senado.

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