Deu ruim para os bolsonaristas.
O promotor Tiago Lisboa Mendonça, do Ministério Público do Paraná, requereu à Justiça de Foz do Iguaçu (PR) a quebra de sigilos telefônicos e telemáticos de bolsonaristas que tiveram relação com a morte de Marcelo Arruda, dirigente do PT, assassinado no último dia 10 de julho quando a vítima comemorava seu aniversário.
O promotor de Justiça designado para o caso Marcelo Arruda destaca na petição que o celular do vigilante Claudinei Coco Esquarcini já está aprendido e será periciado pela polícia técnica.
Esquarcini era quem tinha acesso às senhas das câmeras de vigilância. No entanto, ele supostamente se suicidou no domingo (17/10), no município de Medianeira, a 60 km de Foz, antes mesmo de ser ouvido pelos investigadores.
O Ministério Publico requisitou ainda busca e apreensão dos aparelhos celulares de Marcio Jacob Muller Murback e de Vaguino Parecido Gonçalves, ambos sócios da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), que tinham acesso às imagens da festa de aniversário do dirigente petista assassinado.
A fim de traçar com precisão o percurso realizado pelo agente penal federal, Jorge Guarunho, o MP concordou com os advogados da família Marcelo Arruda, ao requerer imagens junto ao comércio, residências e vias públicas em que teria transitado o agressor, quando ele sai da ASSEMIB (Associação dos Empregados da Itaipu Binacional Brasil) em direção à ARESF na data do fatídico evento.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.