Carne bovina virou ‘vilã da inflação’ no governo de Bolsonaro e Paulo Guedes


A carne bovina de sonho de consumo se tornou a grande “vilã da inflação” no governo de Bolsonaro e do ministro da Economia Paulo Guedes. No governo Dilma, o simpático tomate foi alçado ao posto de grande vilão da inflação. A apresentadora da Rede Globo Ana Maria Braga chegou a ostentar um “colar” de tomates em seu programa matinal.

Puxada pelo preço da carne, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) disparou em novembro, a maior para o mês desde 2015.

Na quadrissemana encerrada em 30 de novembro, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,49% em relação ao registro anterior. O indicador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país, acumula alta de 3,31% no ano e 3,61% nos últimos 12 meses.

Nessa apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,06% para 0,42%), com destaque para as carnes bovinas, cuja taxa passou de 4,37% para 8%.

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Ou seja, com o preço em alta, a carne bovina será substituída das fartas mesas do período de festejos natalinos. Nas redes sociais, memes e cards fazem piadas e apresentam alternativas para a falta da picanha, filé mignon, maminha, costela, entre outras partes apreciadas em um bom churrasco à moda gaúcha. Até a indispensável e identitária farofa também subiu de preços nas gôndolas dos supermercados.