Candidata do PSOL quebra placa da “República de Curitiba” em protesto contra a ditadura; assista

A candidata do PSOL à Câmara de Vereadores de Curitiba, Isis da “Família Passos Talquey”, durante um protesto solitário contra a ditadura militar, nesta segunda-feira (26), quebrou uma placa com a inscrição “República de Curitiba” em frente a um antigo quartel do Exército, no centro da capital paranaense.

O gesto de quebrar a placa seria uma retribuição à extrema direita que, na eleição de 2018, quebrou uma placa da “Rua Marielle Franco” no Rio.

Em sua fala, Isis explica porque quebrou a placa da “Republica de Curitiba”:

“A história recente de Curitiba nos dá muitos motivos nos envergonhar, mas, ao mesmo tempo, também nos dá motivos pra acreditar que uma Curitiba melhor é possível”, disse a candidata do PSOL.

Ela também disse que da mesma forma que os curitibanos foram vanguarda contra a ditadura, lá atrás, também [agora] podem lutar por uma cidade melhor para todos [as Alices, Gildas e Enedinas].

“República de Curitiba não, aqui é a Comuna de Curitiba”, declarou.

Economia

Assista ao vídeo:

Sobre Isis da “Família Passos Talquey”

Para saber que é Isis primeiro é preciso entender e conhecer a “Família Passos”.

Trata-se de uma família que critica o governo Bolsonaro por meio da sátira musical. Desde janeiro de 2019, a matriarca Marília, o pai Nilson Reni e as filhas Isis e Lígia Passos infernizam a vida do presidente da República e seus asseclas com paródias bem-humoradas.

A “Família Passos” ficou nacionalmente conhecida com a marchinha de carnaval “Talquey Talquey A culpa é do PT”. A ideia deu tão certo que o clã não parou mais de cantar as angústias que também são de todos os brasileiros e curitibanos.

Sucesso absoluto nas redes sociais, a “Família Passos” também emplacou hits como “Marchinha lava-jato, morô?!”, “Marchinha do “Reaça” pobre de direita”, “O Cu Do Chico”, “Vai abrindo o Bundão”, etc.

Leia mais sobre a “Família Passos Talquey”

Família que fez música ironizando Damares é censurada no Twitter; assista

Feliz 2020, apesar do “Coiso”