Caminhoneiros não são de nada, desafia o governo, que aposta em fracasso da greve

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, não crê que os caminhoneiros tenham força de cumprir a deflagração de greve nacional na próxima segunda-feira (16).

Segundo o representante do governo federal, ao longo do ano, houve extensas negociações com a categoria, que estaria pacificada e tudo dominado.

Freitas jura que os caminhoneiros não são de nada e que o que existe são movimentos isolados, com motivação política.

Para o ministro, o risco de nova greve de caminhoneiros é zero.

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Entretanto, em contradição com o discurso de Tarcísio Freitas, caminhoneiros de Ijuí (RS) decidiram nesta sexta-feira (13) pela adesão à paralisação de segunda-feira. Eles definiram que irão se concentrar no trevo que liga a BR-285 e a RS-342, a partir das 6h.

A greve dos caminhoneiros contará com o inédito apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Caminhoneiros autônomos dizem que a paralisação é contra o presidente Jair Bolsonaro, que traiu a categoria.

Líderes do movimento paredista acreditam que no primeiro dia 70% dos 4,5 milhões de caminhoneiros irão parar contra o aumento nos preços dos combustíveis.