A Câmara dos Deputados deu um importante passo para a busca da verdade e da justiça ao instalar três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na quarta-feira (17/5). Os trabalhos dessas comissões terão como foco a investigação das atividades do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), suspeitas de manipulação de resultados em partidas de futebol e uma possível fraude financeira na empresa Americanas.
Com prazo inicial de 120 dias para conclusão, prorrogáveis por mais 60 dias, caso a maioria dos membros assim decida, as CPIs trazem à tona questões sensíveis que têm gerado grande interesse e preocupação na sociedade.
A comissão responsável por investigar as invasões promovidas pelo MST será presidida pelo deputado Tenente Coronel Zucco, do partido Republicanos-RS, e terá como relator o deputado Ricardo Salles, do PL-SP. No entanto, a atribuição da relatoria a Salles gerou questionamentos por parte da deputada Sâmia Bomfim, do Psol-SP, que levantou o argumento de que há interesses pessoais envolvidos no caso.
Bomfim destacou que Salles tem vínculos econômicos com usineiros e madeireiros, o que poderia afetar sua imparcialidade. Além disso, salientou que Salles já se posicionou publicamente contra o MST e chegou a ser investigado por suas declarações polêmicas. Apesar disso, o presidente do colegiado rejeitou o questionamento da deputada.
Por sua vez, Salles se comprometeu a trabalhar com abertura para o diálogo e espera contar com a ajuda dos representantes dos movimentos e da reforma agrária, mesmo tendo uma visão contrária a eles.
Recentemente, o Blog do Esmael registrou a opinião do ministro Paulo Pimenta, da Secretaria da Comunicação Social (SECOM), segunda qual a CPI evidenciará MST como importante produtor de alimentos para o País. De acordo com ele, o atual governo federal é plural e oferece espaço para a agricultura empresarial e familiar.
A CPI que irá apurar possíveis manipulações de resultados de partidas de futebol terá como presidente o deputado Julio Arcoverde, do PP-PI, e como relator o deputado Felipe Carreras, do PSB-PE. A iniciativa para a criação dessa CPI surgiu a partir de investigações realizadas pelo Ministério Público de Goiás, que levantaram suspeitas de manipulação em jogos da série B. Os parlamentares envolvidos acreditam que essas irregularidades podem ter ocorrido também em partidas de outras séries.
Segundo Carreras, essa pode ser considerada “o maior escândalo do futebol brasileiro”, uma vez que prejudica a credibilidade do esporte. A CPI buscará esclarecer os fatos e identificar os responsáveis por essas manipulações, trazendo mais transparência e confiança ao futebol nacional.
A terceira CPI instalada tem como objetivo apurar uma possível fraude contábil no valor de R$ 20 bilhões na empresa Americanas. O deputado Gustinho Ribeiro, do Republicanos-SE, assumirá a presidência dessa comissão, enquanto o deputado Carlos Chiodini, do MDB-SC, será o relator.
Ribeiro ressaltou a importância de investigar essa possível fraude contábil, destacando que o Brasil precisa garantir um ambiente de negócios equilibrado, mas não pode permitir que fraudes desse porte prejudiquem a imagem do país em termos econômicos.
A comissão buscará esclarecer os fatos, identificar os responsáveis e, caso confirmada a fraude, tomar as medidas necessárias para garantir a lisura e a transparência nas operações comerciais. A investigação promete ser um marco no combate a práticas irregulares e no fortalecimento do sistema empresarial brasileiro.
LEIA TAMBÉM
Vamos aos fatos. As CPIs vão dar em nada. A que vai mais dar na trave é a do MST, ela não só irá mostrar ao Brasil o que Ricardo Salles, o Zucco e Cia fizeram no verão passado. Um cara como Ricardo Salles de relator da CPI do MST, é uma baita piada sem graça. O cidadão é um dos principais inimigos da ecologia. Acabou com a Amazônia, acabou com o Pantanal e acabou com as poucas matas que existiam em São Paulo quando era Secretário do Meio Ambiente. E agora quer ser relator de algo que só tem um propósito. Tentar envolver o Presidente nas ações do MST. Uma coisa é clara. O MST é um movimento de pessoas que foram tiradas de suas terras e hoje vagam pelas estradas dos Brasil atrás de um canto para chamar de seu. O pessoal do agro, só quer terras para plantar soja, milho, algodão, cana e por ai vai. Só que o Brasil não pode mais ser refém disso. O Brasil tem commodities muito melhores para alavancar a nossa economia. A industria, as startups e outros empreendimentos. Se não chuver mais. Como fica o agro? Não fica, vira tudo pó.